terça-feira, 27 de março de 2012

Jornalista profissão Perigo no Pará: Jornalista é agredida por PM durante blitz


Deu no DOL Online
Na manhã desta segunda-feira (26), o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), coronel Sebastião Monteiro, confirmou que vai abrir uma sindicância para apurar a conduta do cabo PM V. Fernandes. Ele é acusado de agredir a jornalista Tina Santos, durante uma blitz da polícia num bar da Folha 27 (Nova Marabá), na noite de sábado (24). A vítima teve o braço esquerdo fraturado.

Coronel Monteiro explicou que o procedimento em relação ao caso vai ser presidido pelo capitão Saraiva. Segundo ele, se ao final do procedimento ficar comprovado que o policial agiu de forma truculenta ele será julgado dentro das regras militares ou até mesmo processado civelmente. Por enquanto, ele está afastado do serviço externo.

A jornalista Tina Santos já atuou nos dois maiores jornais de Marabá e também em empresas de Belém. Atualmente trabalha na Assessoria de Comunicação da Prefeitura.

O CASO

Ela contou que se divertia com amigos, quando os policiais chegaram de forma agressiva, aos gritos, dizendo que iriam revistar a todos.

Tina reclamou da forma como os policiais estavam agindo e disse que só aceitaria ser revistada por uma policial feminina.

Foi aí que o cabo V. Fernandes teria dito que ela estava desacatando sua autoridade e afirmou que a levaria presa. Ele segurou o braço esquerdo da vítima e torceu com tanta força, que provocou fratura.

Há informações de que o cabo teria relatado a seus superiores que a vítima já estava com o braço quebrado. “Se ele tiver dito isto, só pode estar subestimando a inteligência da opinião pública. Como é que eu iria para um bar sábado à noite, com o braço quebrado?”, questiona a jornalista.

Ontem de manhã, depois de anunciar a abertura da sindicância, o coronel Monteiro foi até a casa de Tina, acompanhado do superintendente de Polícia Civil, delegado Alberto Teixeira, para ouvir a versão dela sobre o incidente.

A blitz na qual a jornalista foi agredida contou com a presença de policiais militares e civis, além de órgãos municipais de segurança, como Departamento de Trânsito, Código de Postura e Secretaria de Meio Ambiente.

A Operação Eirene II foi realizada nas noites de sexta-feira e sábado e resultou em apreensões de veículos irregulares, prisões e fechamento de bares. (Diário do Pará

Um comentário:

Anônimo disse...

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