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Jornal GGN - Ex-ministro nos governos de Dilma e Lula, Paulo
Bernardo foi preso hoje em ação da Polícia Federal realizada em parceria com a
Lava Jato. Bernardo foi detido em Brasília, no apartamento funcional da
senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), sua esposa. A casa dos dois em Curitiba é alvo
de buscas. A residência de outro ex-ministro, Carlos Gabas, e a sede nacional
do PT, em São Paulo, também são alvos de buscas e apreensões.
A operação, chamada de Custo Brasil, investiga um esquema de
pagamento de propina em contratos de prestação de serviços de informática do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que foi comandado por Paulo
Bernardo. A polícia cumpre 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de
busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São
Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.
Da Folha
Paulo Bernardo, ex-ministro de Dilma e Lula, é preso em
operação da PF
Paulo Bernardo, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, foi
preso na manhã desta quinta-feira (23) em uma operação da Polícia Federal
realizada em parceria com a Lava Jato. A informação foi confirmada pela defesa
do petista.
Ele foi detido em Brasília, no apartamento funcional da
mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A casa dos dois, em Curitiba,
também é alvo de buscas.
A prisão do petista, que deve ser levado à sede da PF em São
Paulo, é temporária.
Outro alvo da operação é o ex-ministro Carlos Gabas, amigo
pessoal da presidente afastada Dilma Rousseff. A residência dele em Brasília
foi alvo de busca e apreensão.
Também é alvo de buscas a sede nacional do PT, em São Paulo.
Ao chegar ao local, a polícia só encontrou porteiros, já que os funcionários
chegam às 8h30.
Advogados já foram acionados pelo partido para tentar
acompanhar a operação.
Batizada de Custo Brasil, a operação, chefiada pela Delecor
de São Paulo (Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros), mira em
um esquema de pagamento de propina em contratos de prestação de serviços de
informática do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pasta que foi
comandada por Paulo Bernardo.
A operação está sendo chefiada pela Delecor de São Paulo
(Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros).
As supostas fraudes teriam gerado subornos de
aproximadamente R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015.
Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40
mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados
de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos
expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.
Os alvos em Brasília estão sendo levados para o hangar da PF
e devem embarcar às 9h, sem previsão de chegada a São Paulo, já que o avião
fará escalas.
Os investigadores afirmam ter elementos de que agentes
públicos do ministério direcionaram licitações em favor de uma empresa de
tecnologia e informática para gerir créditos consignados para servidores
federais.
"Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa
empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes
públicos com influência no ministério por meio de outros contratos –fictícios
ou simulados", diz a PF.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de
influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e
organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.
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