sexta-feira, 22 de março de 2019

Trabalhadores protestam contra Reforma da Previdência em Salvador

Foto:Raul Aguilar
Via Jornal A Tarde - Mesmo após o encerramento do protesto contra a Reforma da Previdência, realizado na manhã desta sexta-feira, 22, entre a Rótula do Abacaxi e as imediações do Shopping da Bahia, o trânsito na região ainda permanece congestionado. Segundo a Superintendência de Trãnsito de Salvador (Transalvador), as vias já foram liberadas pelos manifestantes. Entretanto, motoristas que estão no local informaram ao Portal A TARDE que o tráfego ainda permanece travado. 

O protesto ocasionou bloqueios e acessos alternativos no trânsito da região - Rótula do Abacaxi e Av. ACM - feitos pela Prefeitura e Transalvador, que estariam congestinando e dificultando acesso a regiões como Bonocô e Iguatemi. A Transalvador informou que os desvios foram feitos na Rótula do Abacaxi, com acesso à Bonocô, e no Hiperposto, na Avenida ACM.

Centenas de trabalhadores se concentraram na Rótula do Abacaxi, por volta das 9h, para iniciarem o protesto, que culminou com uma caminhada com direção ao Shopping da Bahia. 

Segundo o diretor do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, Daniel Mota, a categoria aderiu ao protesto. Os ônibus ficaram parados nas vias da região, causando bloqueio no trânsito.

Daniel Mota também informou que todos os rodoviários foram convidados para o ato. "Aqueles que passam pela Rótula do Abacaxi pararam naturalmente. Os demais foram convidados para participar", explica.

Além dos rodoviários, o protesto também reuniu representantes de 12 centrais sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT-BA), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Força Sindical e Central Sindical Popular - Conlutas, além de sindicatos vinculados a elas.

Conforme Cedro Silva, presidente da CUT-BA, o objetivo do protesto foi realizar um debate com população sobre a Reforma da Previdência e os prejuízos que ela pode causar. 

"Nós queremos mostrar para o povo o que essa reforma significa, porque somente com a população informada que conseguimos pressionar os deputados federais que vão participar da votação", diz Cedro.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA), Delsuc Machado, ressalta um indicativo de greve das categorias em junho.

"O projeto de reforma só tara prejuízo para trabalhadores. Trabalhar 40 anos para se aposentar é surreal. O protesto de hoje buscou construir a grave geral que deve ocorrer de mês de junho, quando será votado o projeto", comenta Delsuc.

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