Via O BuzzFeed News - Cláudio Guerra foi denunciado ontem pelo Ministério Público por 12 desaparecimentos. Bolsonaro disse que não falou "nada de mais". Os corpos eram entregues em sacos plásticos e colocados no porta-malas do carro. Mas o delegado do Dops contou no vídeo que, por curiosidade, abriu todos os sacos para ver os mortos. Em um dos casos, ficou marcado pelo nível de violência usado contra a vítima, a professora da USP Ana Rosa Kucinski, que tinha marca de mordidas e violência sexual.
"[O corpo] Era entregue ensacado. Eu abria, era curiosidade. Embora fosse uma coisa macabra, eu não sentia nada. Hoje, olhar as pessoas ali, o senhor não calcula como estou por dentro", disse o ex-delegado, que afirma ter feito as confissões por arrependimento.
Ao ser apresentado a fotos dos 12 mortos, o ex-delegado reconheceu a maior parte. Ele disse que, na época, não sabia exatamente de quem se tratava, mas que, ao produzir o livro, foi fazendo o reconhecimento.
Questionado por um dos integrantes da Comissão Nacional da Verdade diante da foto do pai do presidente da OAB, Guerra foi enfático:
“É o Santa Cruz."
O BuzzFeed News não conseguiu contatá-lo em Vila Velha (ES), onde o ex-delegado mora atualmente
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