domingo, 25 de agosto de 2019

“Se o senhor não pode ajudar, por favor, não atrapalhe”, disse Bolsonaro a Moro


Está lá na matéria do Globo sobre as causas do rompimento entre Bolsonaro e Moro.

O abalo da relação começou a crescer há quase um mês, diz o texto.

Mais precisamente na tarde de 28 de julho, quando Moro foi ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, pedir que ele fizesse uma revisão da decisão em que restringiu o compartilhamento de relatórios do antigo Coaf , hoje Unidade de Inteligência Financeira (UIF), com os ministérios públicos e a Polícia Federal. O movimento do ministro irritou o presidente Jair Bolsonaro.

Desde que soube do pedido de Moro a Toffoli e a outros ministros do STF, Bolsonaro decidiu inviabilizar a presença do ministro no governo. Os dois já vinham tendo alguns desentendimentos desde o início do ano. O pedido foi a gota d’água. (…)


Tão logo foi informado do interesse de Moro em reduzir o impacto da decisão de Toffoli, Bolsonaro chamou o ministro para uma reunião no Palácio do Alvorada. No encontro, foi direto ao assunto, com uma breve introdução. Primeiro, o presidente disse que nunca pediu qualquer favor ao ministro. Disse também que Moro nunca ofereceu qualquer ajuda a ele. Mas, naquele momento, precisava deixar as coisas claras.

— Se o senhor não pode ajudar, por favor, não atrapalhe! — disse Bolsonaro, segundo relatou ao GLOBO uma fonte com bom trânsito entre familiares e amigos do presidente. (…)

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