Oliveira é mulher do tenente-coronel da PM Helderley Souza de Oliveira. Desde a manhã desta terça-feira (24), a reportagem tentou entrar em contato com ele por meio da assessoria de imprensa do governo do Pará e da PM, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.
Ao justificar a decisão, o juiz Enguellyes Torres de Lucena, da Primeira Vara de Breves, afirmou que ambos “são de baixa periculosidade social, tendo os flagranteados domicílio fixo, emprego lícito, não pesando contra eles quaisquer ordens de prisão ou respondendo procedimentos criminais”.
A madeireira Reka tem um longo histórico de irregularidades. Só no Ibama, constam seis multas aplicadas à empresa desde 2001, totalizando R$ 922 mil, sem correção.
As duas multas mais altas foram aplicadas em 5 de agosto de 2009 pelos mesmos motivos apontados pela fiscalização deste ano: origem não comprovada de madeira e lançamento de informações falsas no sistema.
A multa mais baixa dessas duas, de R$ 280,8 mil, foi parcelada e continua sendo paga até hoje. A mais alta, de R$ 600 mil, está em grau de recurso mesmo após mais de dez anos.
A Reka tem certidão negativa de embargo no Ibama, ou seja, está apta a operar. A empresa também aparece como ativa no Ceprof (Sistema de Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais), gerido pela Semas.
Na manhã desta terça, a reportagem da Folha enviou uma solicitação de esclarecimento sobre a situação da Reka via assessoria de imprensa do governo do Pará, mas não obteve resposta.
A madeireira está localizada na zona rural de Breves, cidade na calha do rio Amazonas, e não possui telefone listado. A reportagem não conseguiu localizar a empresária nem o seu advogado.
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