quinta-feira, 28 de novembro de 2019

MPF emite nota dizendo que não tinha nenhuma investigação em curso contra os brigadistas presos pela Polícia Civil do Pará

Foto G1
Em nota, o Ministério Público do Pará afirma que “nenhum elemento apontava para a participação de brigadistas ou organizações da sociedade civil nas queimadas em Alter do Chão”. Requisição de inquérito por parte do @MPF_PA expõe Polícia Civil do Pará



O Ministério Público Federal (MPF) em Santarém (PA) enviou ofício à Polícia Civil do Pará requisitando acesso integral ao inquérito que acusa brigadistas por incêndios florestais em área de proteção ambiental em Alter do Chão.

Desde setembro, já estava em andamento na Polícia Federal um inquérito com o mesmo tema.  Na investigação federal, nenhum elemento apontava para a participação de brigadistas ou organizações da sociedade civil. 
Ao contrário, a linha das investigações federais, que vem sendo seguida desde 2015, aponta para o assédio de grileiros, ocupação desordenada e para a especulação imobiliária como causas da degradação ambiental em Alter. 
Por se tratar de um dos balneários mais famosos do país, a região é objeto de cobiça das indústrias turística e imobiliária e sofre pressão de invasores de terras públicas. 
Ministério Público Federal no Pará
Via Assessoria de Comunicação do MPF

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