Via Mídia Ninja - O Ministério Público do Espírito Santo entrou na Justiça contra a extremista de direita Sara Giromini por divulgar dados pessoais da criança de 10 anos submetida a aborto legal após ser estuprada e engravidada pelo tio. A ação pede que ela seja condenada a pagar R$ 1,3 milhão por dano moral.
Para Fagner Cristian Andrade Rodrigues, promotor e autor da ação, Sara "expôs a criança e sua família, em frontal ofensa a toda a ordem jurídica protetiva da criança e do adolescente, conclamando seguidores a se manifestarem [contra o aborto]", o que acabou ocorrendo na porta do hospital onde a interrupção da gravidez foi realizada, em Recife, Pernambuco.
O promotor afirmou que a conduta de Sara "está incluída dentro de uma estratégia midiática de viés político-sensacionalista, que expõe a triste condição de uma criança de apenas 10 anos de idade". Além disso, Fagner Cristian afirma que a extremista "demonstrou descompromisso com o respeito à Constituição Federal" ao tornar público dados que são sigilosos.
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