terça-feira, 25 de agosto de 2020

O tumor Bolsonaro, por Cristina Serra

 



 Filha de um professor universitário químico industrial e de uma professora primária, Cristina Serra nasceu em 10 de março de 1963 em
 Belém, Pará.[1]

Estudou da alfabetização ao vestibular no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Pará,[1] e no fim adolescência, período ainda da Ditadura Militar, entrou para a Universidade Federal do Pará e mergulhou fundo no movimento estudantil, tornando-se presidente de centro acadêmico local e representante na União Nacional dos Estudantes (UNE), vinculando-se também à Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos.[1]

Ainda na adolescência, engravidou e teve uma filha, Marina.[3]

Iniciou sua carreira em Belém, mais precisamente no jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, ainda no final da Ditadura Militar. Mais tarde, em 1983, mudou-se para o Rio de Janeiro onde se formou em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF).[1] Antes de ter atuado em televisão, ela fez um estágio de três meses no jornal O Globo e depois continuou no mesmo órgão como jornalista freelancer até a formação. Passou ainda pelo Jornal do Brasil[1] (1986) e pela revista Veja.

Na TV Globo, onde tem trabalhado pela maior parte de sua carreira, começou como repórter no RJTV e passou um tempo no Bom Dia Rio para aprender a fazer entradas ao vivo. Ficou impressionada ao cobrir de perto o drama dos cidadãos comuns da Baixada Fluminense.[1] Após quatro anos (1990-1994), foi para o Jornal do Brasil (sucursal Brasília) e um ano depois aceitou um convite da TV Globo Brasília para ser repórter.

Correspondente em Nova YorkEditar

Entre 2002 e 2005, foi correspondente da emissora em Nova York.[1] A jornalista chegou antes do primeiro aniversário do 11 de setembro e revelou em entrevista:

A cidade, assim como o restante dos Estados Unidos, ainda vivia um clima de tensão muito forte. E o governo Bush fazia questão de lembrar isso a todo o momento, porque boa parte do apoio dele vinha daí. Polícia na rua, polícia no metrô, podiam revistar a mochila. Você sentia no ar uma tensão muito grande. Depois, a coisa foi desanuviando.[1]

Durante este período, Cristina cobriu a ofensiva norte-americana no Iraque, registrando, dentre os fatos decorrentes, a repercussão da morte do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, vítima de caminhão bomba. Viajou a Indonésia para cobrir a passagem de um tsunami que causou destruição em diversos países e vitimou cerca de 220 mil pessoas.[1]

Retorno ao BrasilEditar

Depois que voltou ao Brasil, a jornalista teve uma experiência com a apresentação e co-apresentação eventual de programas da Globo News, como Espaço Aberto e J10.

Em 2012, Cristina apresentou as notícias políticas no Bom Dia Brasil, durante folgas de Zileide Silva. No mesmo ano começou a participar do quadro As Meninas do Jô, do Programa do Jô, juntamente com outras jornalistas conceituadas como Lilian Witte Fibe e Cristiana Lobo, elas opinam no bloco diversos temas de interesse como direitos humanos, política, economia, saúde e etc.[4]

Em 2015, retornou para a Rede Globo no Rio de Janeiro, onde trabalhou no Programa Fantástico. Nesta nova fase, Cristina conseguiu enfatizar ainda mais a defesa dos direitos humanos, pela qual é apaixonada,[5] com a realização de grandes reportagens sobre temas como racismo,[6] agressão a mulher[7]corrupção.[8]Em 31 de janeiro de 2018, após 26 anos, a repórter anunciou sua saída da emissora[9]

Em 12 de março de 2018, estreou como comentarista do canal de Youtube MyNews, no programa "Segunda Chamada" apresentado por Antonio Tabet e com participações de Mara Luquet, Gabriel Azevedo e Mariliz Pereira Jorge.  Fonte Wikipedia

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