Via Ascom da CMA
O morador do ambiente urbano, independente de sua classe social, tem o anseio de viver em ambiente limpo e saudável, que apresente as condições que favoreçam uma vida com qualidade. O crescimento populacional implica na produção exacerbada de lixo, e a forma com que esses resíduos são tratados e despejados no ambiente pode gerar intensas agressões ao ecossistema, e caso o sistema de recolhimento e despejo adequado não consiga suprir as necessidades, é necessário ações complementares.
Ananindeua teve um crescimento exponencial de sua população nas últimas décadas, e a problemática com resíduos sólidos seguiu essa escala. Infelizmente, a disposição inadequada de lixo causada pela ocupação de áreas próximas as margens de rios e nascentes, resultou em poluição, inutilização e ate mesmo extinção de muitas fontes de águas existentes na área urbana do município, muito utilizada pelas comunidades mais carentes, onde o saneamento básico ainda carece por falta de recursos para sua construção. Atualmente, existe um grave problema com os carroceiros, que apesar de exercerem atividades para garantir o sustento de suas famílias, muitas vezes não respeitam as leis e despejam em áreas inadequadas, causando ainda mais dificuldades ao sistema municipal responsável pela manutenção da limpeza nos locais públicos.
Soluções
Enquanto esteve no Cargo de Secretário de Serviços Urbanos (SEURB), o Vereador Rui Begot implantou o Programa Lixo Zero junto ao Prefeito Manoel Pioneiro, visando por um fim em diversos bolsões de lixo existentes no município. Com isso, serviços de limpeza de ruas, praças e demais locais onde existissem lixo acumulado, contribuiu para a redução de ambientes propícios a proliferação de doenças epidemiológicas como a dengue, zica, chykungunha e outras, que atingem principalmente pessoas mais carentes, em situação de vulnerabilidade social.
Porém, após sua saída do órgão, os posteriores secretários não conseguiram dar a devida continuidade ao programa por enfrentarem dificuldades, e os bolsões de lixo voltaram a surgir e se tornar matéria de telejornais. Isso gerou debates e cobranças da população ao poder público, para que as devidas providencias fossem tomadas. A contaminação causada lixo impacta principalmente na saúde, e para que isso seja solucionado, políticas públicas eficazes devem ser postas em pratica.
Com objetivo de propor soluções a essa problemática pública, Rui tomou a iniciativa de propor a retomada das atividades iniciadas em sua gestão por etapas, começando pela criação dos Eco Pontos. Se tratando de caixas coletoras, colocadas em locais estratégicos da cidade, disponibilizando a possibilidade do descarte responsável e consciente dos resíduos sólidos produzidos diariamente. E para complementação da mesma, a criação do Agente de Fiscalização Ambiental contribuiria para a promoção e orientação de utilização das Caixas Coletoras, principalmente de carroceiros, que descartam irregularmente o lixo em locais públicos. A realização das ações de forma conjunta, resultaria em impactos positivos para a população de forma geral.
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