Na velha política, os vices tinham um papel simplesmente decorativo, faziam o pró-forma ou como dizia o saudoso Toinho de Saubara (BA): "é o melhor emprego do mundo, ganhar sem trabalhar". Substitui eventualmente o prefeito em alguns situações: viagens, doenças, licenças ou em caso de óbito assumiriam o mandato. Até 1964 o vice- presidente era eleito separado do presidente, fazia parte da disputa, com a ditadura acabou esse sufrágio democrático.
Vamos ao tema - Os vices-prefeitos de Ananindeua e Belém, vêm mudando a linha política e administrativa, não fazem o papel decorativo, ou de anão de jardim,
Erick Monteiro (Ananindeua), e Edilson Moura (Belém), vêm atuando diretamente nas ações e administrações das suas respectivas cidades, são como braço direito, vamos usar esse termo, dos prefeitos Dr. Daniel e Edmilson Rodrigues.
O papel de participar de eventos, agendas de trabalho e política, são um novo perfil dos vices das duas maiores cidades do Pará, provavelmente outros vices prefeitos no Estado devem tomar como exemplo. A atuação deles, deve ajudar na gestão da cidade, e democratizar as relações no executivo.
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