Jaguar foi uma figura emblemática do humor gráfico brasileiro. Ele foi um dos fundadores do jornal satírico O Pasquim, criado em 1969 como uma resistência irreverente à censura imposta pela ditadura militar . Outro marco de sua carreira foi a criação das icônicas vinhetas do "Plim Plim" da TV Globo — aquelas transições cheias de cor e criatividade que marcaram gerações .
Sua trajetória começa na década de 1950, quando estreou como cartunista na revista Manchete, e, durante anos, manteve simultaneamente um cargo no Banco do Brasil, até se dedicar integralmente à arte . Jaguar foi também preso durante o regime militar — uma prisão que decorreu de uma charge satírica publicada no Pasquim. Ele cumpriu cerca de três meses e foi libertado no réveillon de 1970 .
Sua morte foi amplamente confirmada por veículos confiáveis e familiares, que comunicaram o falecimento à TV Globo . Em notas de pesar, colegas como Chico Caruso e Aroeira exaltaram seu legado. Caruso o definiu como o “melhor cartunista brasileiro”, e Aroeira frisou sua importância como “mestre, professor, amigo, inspiração, gênio” .
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