A surpresa ficou por conta da direção petista que vetou o nome de Paulo Rocha como pré-candidato ao Senado. A preferência do presidente estadual do partido, senador Beto Faro, é apoiar o presidente da Alepa, Chicão, para a segunda vaga ao Senado. Segundo o blogueiro Bacana, Chicão estaria “de mala e cuia de tacacá” para se filiar ao União Brasil, partido de oposição ao governo Lula.
Com isso, o PT no Pará pode acabar fazendo campanha para um candidato de um partido oposicionista ao governo federal — algo que alguns avaliam como um “jeito Helder Barbalho” de manter um pé na situação e outro na oposição. A dúvida agora é: a militância petista aceitará apoiar um nome de um partido que faz oposição a Lula?
Outro ponto sensível é que, pela primeira vez em quase dez anos, o PT Pará pode ficar sem representação no Senado. Com o pedido de cassação do senador Beto Faro no TSE, o cenário permanece totalmente aberto — e imprevisível.

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