Em e-mail enviado ao blog, um leitor relata:
Toda vez que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, vem ao Pará causa constrangimento a alguma figura pública do Partido dos Trabalhadores no estado.
A primeira vez foi aquela trapalhada que tirou antecipadamente da Casa Civil Cláudio Puty, o principal articulador do governo paraense. A justificativa de Padilha era apaziguar o PMDB e abrir caminho para o apoio à reeleição da governadora Ana Júlia. Puty saiu e o Jader inventou outra desculpa para não apoiar Ana Júlia.
E agora ele mandou farpas e deu um “piti’ público no deputado Zé Geraldo, que justamente cobrou uma definição do PMDB em relação ao apoio à reeleição da governadora, além de aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões, o qual o PMDB insiste em travar, mesmo sendo da base aliada e com cargos no governo do estado.
No e-mail, ele aconselha o ministro a passar uma semana no Pará, ir à Assembleia Legislativa para ouvir os pronunciamentos do deputado “Parsimal” Pontes contra o governo, inclusive o federal, ler o blog do prefeito Helder Barbalho e o jornal Diário do Pará, da família Barbalho. O ministro Padilha deveria acessar o site de Jader Barbalho e ler as matérias sobre a gripe A, onde o deputado, mentirosamente, alega a existência de uma pandemia no Pará (o Instituto Evandro Chagas afirma que está acontecendo uma queda de 30% dos casos da gripe A e aconselha a população a continuar se vacinando).
Solicita ao ministro que pergunte à direção da Unidade na Luta, por que Jader insiste tanto para que o PT não lance o nome do deputado Paulo Rocha para o Senado. O próprio Jader responderia: a candidatura do Paulo teria o voto dos petistas e dos eleitores do PMDB, enquanto a do Jader poderia não ter o voto dos eleitores do PT. Jader tem medo de amargar um segundo lugar, o que seria um golpe duro para sua imagem.
Aí fica a dúvida: Paulo Rocha abriria mão da sua candidatura, pelo apoio do PMDB à reeleição de Ana Júlia? Finalmente afirma: “O PT precisa andar para frente, o tempo é curto e a eleição já está na porta”.
Finalizando, o autor do e-mail avalia que o ministro Padilha iria rever sua posição em relação ao PMDB paraense.
Foi solicitado pelo internauta que enviou
o email, não colocar seu nome no Post.
Toda vez que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, vem ao Pará causa constrangimento a alguma figura pública do Partido dos Trabalhadores no estado.
A primeira vez foi aquela trapalhada que tirou antecipadamente da Casa Civil Cláudio Puty, o principal articulador do governo paraense. A justificativa de Padilha era apaziguar o PMDB e abrir caminho para o apoio à reeleição da governadora Ana Júlia. Puty saiu e o Jader inventou outra desculpa para não apoiar Ana Júlia.
E agora ele mandou farpas e deu um “piti’ público no deputado Zé Geraldo, que justamente cobrou uma definição do PMDB em relação ao apoio à reeleição da governadora, além de aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões, o qual o PMDB insiste em travar, mesmo sendo da base aliada e com cargos no governo do estado.
No e-mail, ele aconselha o ministro a passar uma semana no Pará, ir à Assembleia Legislativa para ouvir os pronunciamentos do deputado “Parsimal” Pontes contra o governo, inclusive o federal, ler o blog do prefeito Helder Barbalho e o jornal Diário do Pará, da família Barbalho. O ministro Padilha deveria acessar o site de Jader Barbalho e ler as matérias sobre a gripe A, onde o deputado, mentirosamente, alega a existência de uma pandemia no Pará (o Instituto Evandro Chagas afirma que está acontecendo uma queda de 30% dos casos da gripe A e aconselha a população a continuar se vacinando).
Solicita ao ministro que pergunte à direção da Unidade na Luta, por que Jader insiste tanto para que o PT não lance o nome do deputado Paulo Rocha para o Senado. O próprio Jader responderia: a candidatura do Paulo teria o voto dos petistas e dos eleitores do PMDB, enquanto a do Jader poderia não ter o voto dos eleitores do PT. Jader tem medo de amargar um segundo lugar, o que seria um golpe duro para sua imagem.
Aí fica a dúvida: Paulo Rocha abriria mão da sua candidatura, pelo apoio do PMDB à reeleição de Ana Júlia? Finalmente afirma: “O PT precisa andar para frente, o tempo é curto e a eleição já está na porta”.
Finalizando, o autor do e-mail avalia que o ministro Padilha iria rever sua posição em relação ao PMDB paraense.
Foi solicitado pelo internauta que enviou
o email, não colocar seu nome no Post.
9 comentários:
O blog raizes do ananin convidou você para votar na enquete.
Quem será o proximo Governador (a) do Estado?
Ana Júlia
Simão Jatene
Jader Barbalho
Valéria Pires Franco
Fernando Yamada
Entre e vote: raizesdoananin.blogspot.com
Quero parabenizar o blog pela cobertura que dá sobre o processo eleitoral mas aproveito para dizer que é a primeira vez que ouço alguém ( e pelo jeito é neo-petista) dizer que a candidatura do Paulo Rocha ao Senado atrapalharia a eleição da governadora Ana Júlia.
A suposição é absurda e delirante pois tanto Ana quanto Jáder acham o deputado federal por 5 mandatos uma rocha de fato, tanto na articulação com Lula e o PT nacional quanto como articulado destes com os demais partidos pois é nele que o PT tem construído a estratégica de fazer coligações ao invés da chapa pura, fruto de insanos discursos imaturos que desconhecem a democracia brasileira.
Mas que Jader pediu para Paulo não sair ao Senado Pediu.
marquito
Pode ter pedido mas pediu pra quem não tem poder de pedir, tão pouco ter seu pedido aceito.
Se pediram foi por interesses escusos e estranhos aos do PT Pará que define desde o ano passado a eleição de Dilma e Paulo e a reeleição de Ana.
Fora disso é futricagem, repito: futricagem.
Parabéns ao Ananindeua Debates, que levantou uma bola muito interessante. Primeiro vamos avaliar o papel o ministro. Parece que seus movimentos articulados ou impostos ao Governo do Estado não estão surtindo o efeito desejado. Se não vejamos: a) O novo chefe da casa civil ainda não disse ou mostrou a que vem; b) O argumento de que a saída do ex-chefe, facilitaria tanto a coligação como a aprovação do empréstimo, até agora não se mostrou verdadeiro; c) Que o todo poderoso do PMDB está numa dessas encruzilhadas da história política, não se tem dúvida; d) não emplaca a terceira via, suspeita que junto com o PT ele pode ser o 2° colocado à Senado; e) e na mídia suas principais lideranças não estão muito preocupados em "costurar" essa aliança, inventando mentiras, achacando o governo, destilando veneno nos blogs, etc.
Quanto ao PT está na hora, de cobrar definições não podemos entrar no próximo mês sem sabermos quem são nossos aliados para esse duro embate que virá. Não dá, por exemplo, ficar criticando, detonando o governo sendo do governo, ou seja, se algum petista reclama não pode, o PMDB pode?
Quanto a coligação uma coisa é esgotarmos todas as possibilidades de acordo, na disputa de projetos com os tucanos demoníacos, outra coisa é ficar refém dos interesses fisiológicos monetários de certos aliados. Aí, velho você não constrói um segundo mandato de realizações substantivas para a sociedade paraense e sim, constantes problemas de governância e governabilidade com esses ditos aliados.
Tá na hora de cobrarmos definições concretas, até porque está se aproximando o encontro estadual do PT, lá será o momento para tirarmos nossa tática eleitoral e sabermos contra quem vamos enfrentar. Esgotemos todas as possibilidades de só palanque, mas não fiquemos paralizados politicamente!!!
O PMDB e suas chantagens, o limite está chegando, aquele encontro casual, so besta acredita, foi uma maneira que Jader encontro de dizer que ainda é o bambam. que nada, aquilo foi uma solução para ele nã se desmoralizar mais ainda. no mais vamos as ruas para derrota os tucanos.
antonio lins - Marituba
Dizer o jorgão que o novo chefe da casa civil não mostrou ao que veio é ignorar várias coisas:
1. Que o Ministro das Relações Institucionais é santareno como Everaldo Martins e além de amigos, companheiros de partido estão afinadíssimos, convergindo interesses do governo estadual com a presidência da república a a política nacional de alianças do PT.
2. A "onda" tanto dos petistas que não aguentavam mais a demora no apoio e a pressão dos veículos de
comunicação e determinados setores do PMDB - que diferente como o senso comum imagina, é sim senhor rachado por interesses - fez com que a casa civil protagonizasse uma série de conversas com os mais variados atores e SEM GRITO, possibilita a retomada do diálogo e este que estava bloqueado.
No mais, Everaldo não é candidato à nada, e além de reservado não é apresentador de rádio nem tão pouco egocêntrico para ficar alardiando suas ações. Perfil que pessoas com a função que hoje ele ocupa devem assimilar como vitais para o bom fazer na política.
Diogenes todo respeito a Everaldo Martins e sua história, mas ás coisas não estão andando a queixa e geral até da turma que colocou ele lá, mas acredito que não depende dele passa por cima.
Claudemir Santos
Valeu os comentários, o AD está de parabéns quando promove o debate através do "Opinião do Internauta", em relação ao tema em questão temos que urgentemente resgatar o diálago com o PMDB, que na minha opinião é peça fundamental na reeleição de Ana Júlia. Fiquei feliz com o encontro da Governadora com o Deputado Federal Jader Barbalho, é uma atitude inteligente de ambos, criticas e guerras de bastidores faz parte do jogo político..., o que me preoucupa na verdade é que o eleitor é o que menos participa desse jogo, dessa forma atua de maneira limitada, apenas votando, dessa forma quem pouco participa, pouco sabe jogar, devemos deixar de ser meros expectadores , devemos jogar esse jogo pois só assim,a política deixará de ser um jogo de cartas marcadas.
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