Belém é a 73ª cidade brasileira em rede e prestação de serviços de saneamento básico. A capital do Pará está entre as dez piores cidades em um "ranking de saneamento", revelado em estudo sobre 81 cidades com mais de 300 mil habitantes pelo instituto Trata Brasil. Nesta péssima colocação, Belém está acompanhada por cidades como Nova Iguaçu (RJ), que está em 72ª, e na sequência por Canoas (RS), Rio Branco (AC), Jaboatão do Guararapes (PE), e para servir como consolo, Ananindeua, na Região Metropolitana, está em 77ª, com baixíssimos investimentos e nenhum tratamento de esgoto, além de Duque de Caxias (RJ) e Porto Velho (RO), como as duas piores, também com zero em tratamento de esgoto.
Conforme o estudo, Belém está entre as piores cidades na oferta dos serviços por falta de eficiência dos operadores, que são a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), pelo Estado, e o Saaeb (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Belém), pela Prefeitura, além do alto valor das tarifas praticadas e dos baixíssimos investimentos.
Segundo o instituto, assim como as outras cidades, Belém e Ananindeua dão as piores contribuições ao meio ambiente todos os dias. Do consumo de cerca de 220 milhões de metros cúbicos de água por ano, 80% desse volume são despejados como esgoto sem nenhum tratamento na Baía de Guajará, em igarapés, no solo, em rios e outros mananciais, fora o lixo e outros tipos de poluentes. Como consequeência grave, esse impacto é direto na saúde e na qualidade de vida da população
No "ranking das melhores cidades" aparecem Jundiaí (SP), em primeiro lugar, Franca (SP), em segundo. Entre as dez melhores estão ainda Niterói (RJ), Uberlândia (MG), Santos, no litoral paulista, Brasília e Belo Horizonte, que trata 58% de esgoto em relação à água consumida.
Para o Instituto, as 81 cidades "são as que apresentam os maiores problemas sociais decorrentes da falta dos serviços e que concentram cerca de 72 milhões de pessoas no País", afirmou Raul Pinho, conselheiro do Instituto Trata Brasil. O estudo mostrou que entre os anos de 2003 e 2008 houve um avanço de 11,7% no atendimento de esgoto nas cidades observadas e de 4,6% no tratamento.
Conforme o estudo, Belém está entre as piores cidades na oferta dos serviços por falta de eficiência dos operadores, que são a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), pelo Estado, e o Saaeb (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Belém), pela Prefeitura, além do alto valor das tarifas praticadas e dos baixíssimos investimentos.
Segundo o instituto, assim como as outras cidades, Belém e Ananindeua dão as piores contribuições ao meio ambiente todos os dias. Do consumo de cerca de 220 milhões de metros cúbicos de água por ano, 80% desse volume são despejados como esgoto sem nenhum tratamento na Baía de Guajará, em igarapés, no solo, em rios e outros mananciais, fora o lixo e outros tipos de poluentes. Como consequeência grave, esse impacto é direto na saúde e na qualidade de vida da população
No "ranking das melhores cidades" aparecem Jundiaí (SP), em primeiro lugar, Franca (SP), em segundo. Entre as dez melhores estão ainda Niterói (RJ), Uberlândia (MG), Santos, no litoral paulista, Brasília e Belo Horizonte, que trata 58% de esgoto em relação à água consumida.
Para o Instituto, as 81 cidades "são as que apresentam os maiores problemas sociais decorrentes da falta dos serviços e que concentram cerca de 72 milhões de pessoas no País", afirmou Raul Pinho, conselheiro do Instituto Trata Brasil. O estudo mostrou que entre os anos de 2003 e 2008 houve um avanço de 11,7% no atendimento de esgoto nas cidades observadas e de 4,6% no tratamento.
8 comentários:
É gravíssima essa situação. Parabéns pela postagem. Vou repercuti-la em meu blog. Abraços.
Isso é uma vergonha.
Neuza Nazaré.
Enquanto o prefeito fica viajando e tratando da candidatura do seu pai e da sua mãe Ananindeua está na merda.
Evandro Coimbra - Cidade Nova 2
Agora me deu medo! chamem o Ministério Público o prefeito sumium...
Sandra Mara.
Hoje a cidade nova está cheia de lixo, a coleta não é feita desde de sábado estamos na merda.
claudio santos.
Apertem o nariz o prefeito sumiu. SOS Ananindeua.
Caladrin Marques
Gostaria de parabenizar o ANANINDEUA DEBATES, pela bola levantada. Sem dúvida nenhuma essa é uma questão gravíssima, infelizmente já estamos no 2° mandato do atual prefeito e são quase 06 anos a frente da prefeitura, tempo perdido devido a não a capacidade política e técnica de acionar o Ministério das Cidades, a CEF, etc.
E olha que ele tem o todo poderoso lá em Brasília, pai dele, que poderia "costurar" politicamente junto ao governo federal, recursos para começar a resolver esse gravíssimo problema.
A cidade de Ananindeua, já a algum tempo, vem se transformando num corredor de expansão, de crescimento na RMB de forma completamente desordenada, apesar de alguns esforços técnicos, sem a menor participação da Camâra Municipal de Ananindeua e, consequentemente, do poder público municipal.
É a expansão imobiliária sem controle ou qualquer salvaguarda ambiental que está ocupando o solo urbano sem a devida urbanização, portanto só agravando o problema. É a Cidade Nova que em qualquer chuva vai para o fundo devido a uma drenagem urbana defeituosa e a impermebiliação desenfreada que está em curso a muito tempo em nosso município.
São diversos bairros sem água potável e como colocado no post, não há quase nenhum tratamento de esgoto em nossa cidade.
Quanto as obras do PAC que poderiam ser um início de solução, não poderão cumprir esse papel, sem que poder público municipal cumpra a sua parte no enfrentamento desse problema.
Talvez o prefeito nem saiba do estudo da CPRM, que comprova a contaminação de 80% dos poços da RMB, seja porque o próprio morador manda fazer sem a devida técnica, seja porque o poder público não assume seu papel regulador neste processo.
A consequência disso tudo, cai no colo do próprio prefeito, o sistema de saúde não consegue dar conta, pois as doenças relacionadas a contaminação de nossas águas, estabelecem um custo exorbitante em internações e tratamento das diversas doenças de veiculação hídrica, quando esse custo poderia ser reduzido e melhor utilizado em prevenção dessas doenças nos programas Família Saudável e Agentes Comunitários de Saúde.
Concluo, sem ter a pretenção de encerrar esse debate, pois ele ainda vai dar muito pano para manga, refletindo com todos os moradores e perguntando de quem é a culpa por essa situação se arrastar ao longo do tempo e não se resolvida?
Não seria culpa da própria sociedade que não se organiza, não se mobiliza e não cobra e só faz reclamar?
Não seria culpa da Camâra Municipal e seus vereadores que não enfrentam os problemas e são completamente subservientes ao prefeito?
Não seria culpa do prefeito, pela falta de decisão política e de pessoal técnico para elaborar projetos de captação de recursos junto ao Ministério das Cidades, estabelecendo metas concretas para a diminuição do problema?
Não seria culpa dos partidos que compõem a base aliada do prefeito e os que compõem a oposição (se é que ela existe aqui em Ananindeua) que nada fazem para discutir, debater e propor soluções aos graves problemas de nosso município?
Enfim, será que a culpa não de todos esses atores que não conseguem enxergar o crescimento desorganizado, os problemas urbanísticos ambientais, o baixo atendimento em saúde em nosso município.
VAMOS REFLETIR JUNTOS SOBRE ISSO!!!
Eu tenho a solução para todos que queiram BEBER, COZINHAR E LAVAR ALIMENTOS com uma ÁGUA melhor que a mineral, sem degetos ou qualquer sujo sólido existente na água e sem qualquer tipo de bactérias.
Entre em contato pelo cel 83003166
professor WANDER CARDOSO ou THAÍS GLEICE.
e faremos uma visita a você.
Postar um comentário