terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Pesquisa do Ibope para Governo do Estado do Pará: Seus números e os números.



Em Marituba o Ibope realizou 7 entrevistas, lá votam 56.286 mil eleitores.

Já na pequena Pau D´arco que só tem 5.715 mil eleitores foram feitas 14 entrevistas.

Nos municípios de Cametá com 74.040 mil eleitores, Capanema 41.894 mil eleitores e Altamira 61.678 mil eleitores o Ibope não realizou entrevistas.

Os municípios com mais de 50 mil eleitores, Castanhal 104.664, Bragança 70.843, Itaituba 66.423 ,Tucuri 69.147 e Redenção 52.734 mil eleitores, foram feitas 14 entrevistas em cada município.

Já nos municípios como menos de 15 mil eleitores: São Caetano de Odivelas 13.050, Ourém 12.954, Pau D´arco 5.715 mil eleitores, foram também feitas 14 entrevistas em cada município Os mesmos números que nas cidades acima de 50 mil eleitores .

Outros dados interessantes da pesquisa do Ibope é o numero de município onde foi realizada a pesquisa 39 municípios sendo que o Pará tem 144 municípios .

40% das entrevistas foram realizadas na Região Metropolitana de Belém, Castanhal, Barcarena, Abatetuba Bragança..

Como cita o blogueiro e publicitário Giorlando Lima
em seu artigo publicado no blog ontem:


“O Ibope ouviu somente 812 eleitores no Pará. Os números podem estar perto do real, mas tem muita margem para não serem os reais...

O Pará é gigante e as distâncias entre os municípios pesquisados – fora da região metropolitana – autorizam a entender que a influência de uma região sobre a outra não é grande. É maior ainda entre os municípios pesquisados e os que foram deixados de lado na amostragem".


Dados usados na Matéria:


Fontes dos eleitores por municípios no Pará: Jornal Liberal Caderno Poder terça –feira 13 de julho 2010.

Dados da Pesquisa Ibope Para Governo do Estado do Pará, feita entre os dias 24 e 26 de Agosto de 2010.

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns ao blog, por ter levantado essa bola. Veja pesquisa representa um "retrato" momentâneo do processo eleitoral, que pode significar uma tendência do eleitorado ou expressar, na maioria das vezes o é, os interesses de grupos econômicos e políticos que pagam pesquisas para induzir e definir os seus interesses e, por último o resultado eleitoral.
Dito isso, qualquer pesquisa eleitoral aqui no Pará tem que considerar: a) as dimensões territoriais do Estado que não são pequenas; b) compreender que existem entre os 143 municípios, 25 a 30 municípios que representam metade do eleitorado; c) dividir esses 25 a 30 municípios pelas mesoregiões do Estado; d) definir uma amostragem que permita ter um retrato mais aproximado da realidade.
O que nos leva a inferir sobre essa pesquisa que, ela está longe da realidade e não expressa ainda o momento de definição do eleitorado que se dará por todo o mês de setembro e, sobretudo ela, ainda, não considera os efeitos do desempenho nacional dos candidatos a presidente que, historicamente no Pará, demora sempre um pouco mais.
Portanto, não se pode nem desconsiderar totalmente e nem achar que tal pesquisa com todos esses "problemas" metodológicos seja definitiva para o processo eleitoral no Pará. Ainda há que se considerar os efeitos de uma cassação da candidatura de Jader ao Senado, que acredito irá ser aprovada, hoje, no TSE. Há que se considerar os efeitos da candidatura de Dilma (1ª disparada nas pesquisas) nas eleições aqui no pará, como está ocorrendo em todo Brasil. Há que se considerar a vinda de LULA e de DILMA aqui no Estado e como isso se expressará na campanha da frente ACELERA PARÁ.
Ou seja, tem muita água para passar debaixo da ponte!!!
Abraços ao blog.

Giorlando Lima disse...

Grande Rui, infelizmente não é por ter composto a sua amostragem utilizando números tão reduzidos do eleitorado dos municípios citados que a pesquisa em Ibope está errada. Poderia estar certa e ser mudada, se eles quiserem. As pesquisas nacionais também são assim: um instituto ouve 2.000 pessoas no país todo, um estado como o Pará, nessa amostragem não incluiria mais que 30 pessoas ouvidas. E isso não significaria roubo. Como se faz a pesquisa, a condução do campo, a ordem das perguntas, em que parte da cidade, etc. O que se faz depois da pesquisa, às vezes, é que a questão. Isso quando a pesquisa é mesmo feita.
Acho que prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém. Certa ou "mexida" a pesquisa do Ibope não está de todo errada. Então, o que o PT tem a fazer é passar sebo nas canelas e trabalhar para que os efeitos do Ibope não se alastrem. Essa pesquisa pode ser apenas uma meia-verdade, mas pede mais que uma meia-resposta ou brigas judiciais, pede ajustes na campanha, revisão de foco, avaliação de posturas visando garantir os pontos (votos) que levarão a candidata ao segund turno. É complicado, mas é muitíssimo possível. Eleiçao é coisa difícil mesmo, se fosse fácil não seria chamada de disputa, pleito, etc.
(Não revisei, pode conter erros ortográficos além dos erros de avaliação). Abraço.

Anônimo disse...

Jim Marcelo

Eles usam o metodo de recorte e supressão mediante cada opinião isolada. Por exemplo: voce votaria em fulano 'A",caso a resposta seja sim,não fazem a segunda pergunta que poderia ser - voce vota em beltrano?entendeu? assim eles conseguem em 24h cobrir todo o territorio nacional,um engodo.Os institutos locais estão cada vez mais se sobressaindo,como o IPESP aqui de Ananindeua,que realiza realmente uma cobertura mais autentica e proxima do real. Forte abraço! bom fds! amanhã todos na carreata da vitoria ,vai sai da 25 atras do bosque! vá lá !!!