Coluna Diário de um Blogeuiro: Jornalista e atual blougueiro Jadson Oliveira (Foto), 64 anos, trabalhou como jornalista, em diversos jornais e assessorias de comunicação, de 1974 a 2007, sempre em Salvador (Bahia). Na década de 70 militou no PCdoB e no movimento sindical bancário. Ao aposentar-se, em fevereiro/2007, começou a viajar pelo Brasil, América Latina e Caribe. Esteve em Cuba, Venezuela, Manaus, Belém/Ananindeua (quando do Fórum Social Mundial/2009) e Curitiba, com passagem por Palmas, Goiânia e Campo Grande. Depois Paraguai, Bolívia, Trindad Tobago e hoje está em São Paulo. virou viajante e blogueiro. Clic aqui e acesse o blog do Jadson Oliveira.
De São Paulo (SP) – “Cassado” por seus patrícios pernambucanos, o sem-voto Roberto Freire (foto), depois de mudar com malas, bagagens e discursos para a direita, está nestas eleições garimpando votos em São Paulo: é candidato a deputado federal pelo seu PPS, Partido Popular (chamado) Socialista, surgido a partir do tradicional PCB, Partido Comunista Brasileiro, e hoje aliado ao PSDB e DEM, ex-PFL. Vi outro dia desses ele se apresentando na propaganda eleitoral na TV como “uma voz de São Paulo para o Brasil”. Não fez qualquer menção a Pernambuco.
Por que gastar espaço na blogosfera (antes a gente dizia gastar papel e tinta) com um político em decadência, a quem seus conterrâneos passaram a negar o voto? Por que chutar cachorro-morto? Explico: é que me intrigam esses caras que mudam de lado depois de uma trajetória política admirável, abandonam a trincheira dos injustiçados e despossuídos e se transferem para as fileiras dos exploradores do povo. Me choca esse desprezo pela própria história. (Foi por esta mesma motivação que escrevi sobre o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, ex-deputado pelo PT-SP, que passou de defensor de presos políticos e de sem-terra a defensor do banqueiro Daniel Dantas – artigo Greenhalgh, quem diria!?, postado aqui no meu blog em 06/05/09).
Quem participou da luta contra a ditadura, lá pelos anos 70 (do século passado, como gosta de dizer Carmela Talento, nossa antiga companheira de redação lá na Bahia), conheceu bem a ação política do então bravo pernambucano Roberto Freire, que integrou o combativo grupo dos chamados “autênticos” do velho MDB, deputados federais de esquerda que combatiam o bom combate na plena vigência da tirania, quando defender as posições democráticas e populares era estar correndo riscos – ameaças, prisões, torturas e até morte. Cito mais um dos “autênticos” do MDB, como uma homenagem: o nosso deputado baiano Francisco Pinto, o popular Chico Pinto, destemido combatente contra a ditadura, que viveu seus últimos dias lá na sua Feira de Santana-Bahia, sempre fiel à luta contra os opressores.
Pois é, ficamos nós recordando a trajetória do hoje desterrado candidato a deputado. Será que os eleitores paulistas o conhecem, ou o conheceram? Me lembro da amiga Lena Massad, baiana/pernambucana/suíça, falando dos seus tempos de estudante em Recife (ou no Recife, como eles dizem),quando teve a satisfação de conhecer um então opositor ao regime militar chamado Roberto Freire. (Sinto muito, Lena, estar maculando tuas boas lembranças da juventude).
Por que gastar espaço na blogosfera (antes a gente dizia gastar papel e tinta) com um político em decadência, a quem seus conterrâneos passaram a negar o voto? Por que chutar cachorro-morto? Explico: é que me intrigam esses caras que mudam de lado depois de uma trajetória política admirável, abandonam a trincheira dos injustiçados e despossuídos e se transferem para as fileiras dos exploradores do povo. Me choca esse desprezo pela própria história. (Foi por esta mesma motivação que escrevi sobre o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, ex-deputado pelo PT-SP, que passou de defensor de presos políticos e de sem-terra a defensor do banqueiro Daniel Dantas – artigo Greenhalgh, quem diria!?, postado aqui no meu blog em 06/05/09).
Quem participou da luta contra a ditadura, lá pelos anos 70 (do século passado, como gosta de dizer Carmela Talento, nossa antiga companheira de redação lá na Bahia), conheceu bem a ação política do então bravo pernambucano Roberto Freire, que integrou o combativo grupo dos chamados “autênticos” do velho MDB, deputados federais de esquerda que combatiam o bom combate na plena vigência da tirania, quando defender as posições democráticas e populares era estar correndo riscos – ameaças, prisões, torturas e até morte. Cito mais um dos “autênticos” do MDB, como uma homenagem: o nosso deputado baiano Francisco Pinto, o popular Chico Pinto, destemido combatente contra a ditadura, que viveu seus últimos dias lá na sua Feira de Santana-Bahia, sempre fiel à luta contra os opressores.
Pois é, ficamos nós recordando a trajetória do hoje desterrado candidato a deputado. Será que os eleitores paulistas o conhecem, ou o conheceram? Me lembro da amiga Lena Massad, baiana/pernambucana/suíça, falando dos seus tempos de estudante em Recife (ou no Recife, como eles dizem),quando teve a satisfação de conhecer um então opositor ao regime militar chamado Roberto Freire. (Sinto muito, Lena, estar maculando tuas boas lembranças da juventude).
Um comentário:
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