Banpará e privatização
Embora a posse formal seja dia 23 deste mês, começa hoje a trabalhar a nova diretoria do Banpará e torço para que faça um bom trabalho pelo desenvolvimento do Pará e manutenção do Banco do Estado do Pará como um banco público, a serviço da população paraense, com bom atendimento e que respeite e amplie os direitos dos funcionários e aposentados.
Ontem, no plenário da Câmara dos Deputados, fiz este pronunciamento e apresentei requerimento ao Governo do Pará no sentido de prestar informaçõe sobre mecanismos para fortalecer o Banpará e "evitar aventuras privatistas", tão comuns ao receituário tucano.
O pronunciamento:
A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) - Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Cláudio Puty.
O SR. CLÁUDIO PUTY (PT-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sra. Presidenta, senhores membros da Mesa, Sras. e Srs. Parlamentares, venho aqui hoje para falar de um requerimento que apresentei solicitando informações do Governo do Estado do Pará acerca dos procedimentos tomados para o fortalecimento de uma instituição muito cara ao povo paraense: o Banco do Estado do Pará.
Sabemos que, na década de 90 e início do século XXI, diversos bancos estaduais foram extintos, incorporados ou mesmo privatizados. Em 2006, ao final do primeiro Governo do atual Governador Simão Jatene, o Banco do Estado do Pará teve um lucro de 6 milhões de reais a valores da época.
No Governo de Ana Júlia Carepa, do qual participei como Presidente do Conselho de Administração do Banco do Estado do Pará, os lucros do BANPARÁno primeiro ano de Governo foram para 22 milhões; no segundo ano, para 78 milhões; no terceiro ano, 43 milhões e, no final, no último ano de Governo, para 85 milhões.
Implantamos um plano de cargos e salários, pagamos PLRs de participação nos lucros historicamente altas e, portanto, temos hoje o Banco do Estado do Pará fortalecido.
Sabemos que o Banco do Estado do Pará passará por um importante desafio este ano, Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o da portabilidade, a liberdade que os servidores públicos do Estado terão de escolher o banco onde o seu salário será depositado.
Esse desafio será enfrentado pelos funcionários do banco, pelo sindicato dos bancários e por todos os paraenses, e sabemos que o Banco do Estado está à altura desse desafio.
Portanto, meu requerimento de informações ao Governo do Estado do Pará vem no sentido de evitarmos qualquer aventura de caráter privatista do BANPARÁ. Privatização contra a qual venho publicamente me manifestar contrário. Existem alternativas de fortalecimento do banco, de respeito a seus funcionários. Gostaria de pedir a esta Casa atenção.
Estaremos no Pará atentos a qualquer movimento que repita a operação de privatização das Centrais Elétricas do Pará, que fez com que os serviços de fornecimento de energia elétrica no Estado do Pará não melhorassem, que passássemos por seguidos apagões. Não sabemos até hoje para onde foram os recursos oriundos da venda daquela central elétrica.
Não queremos que o BANPARÁ tenha o mesmo destino da CELPA. Estaremos atentos, ao lado da luta dos bancários e do povo paraense.
Era o que tinha a dizer.
Obrigado.
Ontem, no plenário da Câmara dos Deputados, fiz este pronunciamento e apresentei requerimento ao Governo do Pará no sentido de prestar informaçõe sobre mecanismos para fortalecer o Banpará e "evitar aventuras privatistas", tão comuns ao receituário tucano.
O pronunciamento:
A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) - Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Cláudio Puty.
O SR. CLÁUDIO PUTY (PT-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sra. Presidenta, senhores membros da Mesa, Sras. e Srs. Parlamentares, venho aqui hoje para falar de um requerimento que apresentei solicitando informações do Governo do Estado do Pará acerca dos procedimentos tomados para o fortalecimento de uma instituição muito cara ao povo paraense: o Banco do Estado do Pará.
Sabemos que, na década de 90 e início do século XXI, diversos bancos estaduais foram extintos, incorporados ou mesmo privatizados. Em 2006, ao final do primeiro Governo do atual Governador Simão Jatene, o Banco do Estado do Pará teve um lucro de 6 milhões de reais a valores da época.
No Governo de Ana Júlia Carepa, do qual participei como Presidente do Conselho de Administração do Banco do Estado do Pará, os lucros do BANPARÁno primeiro ano de Governo foram para 22 milhões; no segundo ano, para 78 milhões; no terceiro ano, 43 milhões e, no final, no último ano de Governo, para 85 milhões.
Implantamos um plano de cargos e salários, pagamos PLRs de participação nos lucros historicamente altas e, portanto, temos hoje o Banco do Estado do Pará fortalecido.
Sabemos que o Banco do Estado do Pará passará por um importante desafio este ano, Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o da portabilidade, a liberdade que os servidores públicos do Estado terão de escolher o banco onde o seu salário será depositado.
Esse desafio será enfrentado pelos funcionários do banco, pelo sindicato dos bancários e por todos os paraenses, e sabemos que o Banco do Estado está à altura desse desafio.
Portanto, meu requerimento de informações ao Governo do Estado do Pará vem no sentido de evitarmos qualquer aventura de caráter privatista do BANPARÁ. Privatização contra a qual venho publicamente me manifestar contrário. Existem alternativas de fortalecimento do banco, de respeito a seus funcionários. Gostaria de pedir a esta Casa atenção.
Estaremos no Pará atentos a qualquer movimento que repita a operação de privatização das Centrais Elétricas do Pará, que fez com que os serviços de fornecimento de energia elétrica no Estado do Pará não melhorassem, que passássemos por seguidos apagões. Não sabemos até hoje para onde foram os recursos oriundos da venda daquela central elétrica.
Não queremos que o BANPARÁ tenha o mesmo destino da CELPA. Estaremos atentos, ao lado da luta dos bancários e do povo paraense.
Era o que tinha a dizer.
Obrigado.
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