domingo, 24 de abril de 2011

Livros: O Blog recomenda


A viagem do padre Renzo Rossi pelas prisões brasileiras foi um exercício de amor e dor, de terror. Ele mergulhou num mundo de histórias cheias de sofrimento. Viu a morte, a tortura, o desespero, homens e mulheres e crianças submetidas a uma ditadura cruel, que não conhecia limites. Seguiu Cristo na atitude de visitar a quem dele precisasse, em estar ao lado dos que tinham sede e fome de justiça. O leitor há de perceber um personagem cuja grandeza era a solidariedade quase anônima e que, por isso, em muitos momentos não é ele o protagonista principal: as histórias que acompanhou, quase viveu, registrou, ocupam o centro da cena. Depois deste livro, ao se falar da ditadura, de prisioneiros políticos, da anistia, há de se falar de padre Renzo. Editora Casa Amatela, Autor Emiliano José.

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Neste livro, Pere Petit analisa - com rigor, porém sem se abster de tomar posição - a atuação de setores progressistas da Igreja Católica, organizações e ex-militantes da esquerda revolucionária, dirigentes de sindicatos de trabalhadores rurais e sindicalistas de Belém na trajetória do PT no Pará. Editora Boitempo




Os organizadores desta obra os Prof. Jorge Nóvoa e Cristiane Nova( UFBª) historiadores reuniram artigos, ensaios e depoimentos de pesquisadores, militantes e contemporâneos do líder político, além de textos do próprio Marighella. Editora da Unesp



A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce a sua brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro “partido do capital” autor Altamiro Borges editor do Blog do Miro e coordenador do movimento Blogueiros Progressistas.


Livro de Rui Santana 'Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos' revive o talento do Barão de Itararé.
 Humor e ironia dos dias atuais (Edição Sem livros) O escritor baiano Rui Santana decidiu que seu quarto livro seria uma homenagem a um ídolo, o escritor , jornalista  o comunista gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, mais conhecido como Barão de Itararé, pseudônimo com o qual assinou muitos textos em publicações um tanto quanto irreverentes. O livro “Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos” (assinado por Rui como “Barão de Irará”, uma referência ao município onde nasceu)
O livro de Rui (Editor dos blogs ananindeuadebates e semlivros), como ele mesmo diz, fala sobre tudo. “Fala de política, de futebol, da Bahia, do carnaval e tem até receitas de comida. E isso tudo misturado com charges do paraense Daniel Silva, pra tornar o livro mais atraente, mais leve



Trata-se do terceiro volume de "Galeria F, Lembranças do Mar Cinzento", com o resgate da memória de "Victor Meyer, um revolucionário", pela Caros Amigos Editora. Com prefácio do ex-secretário Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, a obra traça o perfil de Victor Meyer, um revolucionário baiano que militava na organização clandestina Política Operária - Polop, uma corrente de esquerda que denunciava o stalinismo hegemônico nas esquerdas brasileiras. Editora Casa Amarela Autor Emiliano José, Jornalista e atualmente Deputado Federal pelo PT (BA).

3 comentários:

Lígia Saavedra disse...

Querido amigo, Rui, olá!

Os livros todos são maravilhosos e adorei a indicação, mas um em especial mereceu muito mais a nossa atenção e falei dele e de seu autor em nosso Blog.
Bjs

http://saavedramusicachibeepoesia.blogspot.com/2011/04/rui-santana-escritor-baiano.html

Rui Baiano Santana disse...

Obrigado Ligia,

Anônimo disse...

O companheiro Rui Baiano está retornado aos bons tempos quando exercitava suas habilidades de vendedor de literaturas lirbertárias.
Um abraço
Jorge Rezende