Comprar, poupar ou investir? Decisões
cotidianas sobre o que fazer com as finanças pessoais e uma reflexão sobre o
papel dos juros e do crédito, com seus benefícios, riscos de superendividamento
e dicas de como evitar e como sair das dívidas excessivas.
Esses são alguns dos tópicos que serão
discutidos na palestra sobre Educação Financeira que o Sindicato Nacional dos
Servidores do Banco Central (Sinal) realizará em Belém, no próximo dia 13 de
novembro, a partir das 9h, no Belém Soft Hotel (Av. Braz de Aguiar, 612 –
Nazaré). A palestra faz parte da programação que antecede a XXV Assembleia
Nacional Deliberativa do Sinal, que pela primeira vez será realizada em Belém,
nos dias 15 a 17 de novembro.
O Programa de Educação Financeira,
coordenado pelo diretor Nacional de Estudos Técnicos do Sinal, Edilson
Rodrigues, tem o objetivo de estimular comportamentos e práticas financeiras
pessoais, abrangendo amplo leque de temas e tendo como pano de fundo ajudar o
cidadão a maximizar os benefícios gerados por sua renda, melhorar sua qualidade
de vida e fortalecer a cidadania.
Os temas desenvolvidos iniciam com um
questionamento sobre a importância de discutir gestão de finanças pessoais e
uma avaliação do perfil e postura em relação à gestão de suas finanças. “Para
ilustrar, partimos da análise de um caso, aliás, muito comum, em que duas
pessoas com salários iguais possuem rendas diferentes”, exemplifica Rodrigues.
A seguir será discutida a importância
de se realizar planejamento, registro e acompanhamento das finanças pessoais.
Esta etapa requer a discussão sobre decisões cotidianas relativas a comprar,
poupar ou investir, além de atrair a
reflexão sobre o papel dos juros, que pode ser de aliado ou de inimigo.
“Ao falar de comprar e de juros falamos de crédito, com seus benefícios, riscos
de endividamento e de superendividamento, assim como tratamos de dicas de como
evitar e como sair das dívidas excessivas”.
Um tópico diferencial da palestra do
Sinal é “Consumindo serviços bancários e financeiros” em que se discutem direitos
do consumidor, transparência nos contratos, tarifas bancárias, principalmente
incidentes sobre conta corrente, conta salário, conta digital e cartão de
crédito, a ainda informamos a quem recorrer ao enfrentar problemas no consumo
de serviços bancários e financeiros.
No capítulo final será feita uma breve
reflexão sobre a importância do planejamento pensando no futuro e na
aposentadoria, tendo em vista que é cada vez maior a necessidade de previdência
complementar e que as pessoas vivem mais depois de se aposentarem.
Considerando a conjuntura da economia brasileira, em que em geral as pessoas estão consumindo mais e contratando mais crédito, e que cerca de 32 milhões de pessoas ascenderam das classes D e E na última década, outro objetivo da palestra “é demonstrar que Educação Financeira não tem idade e que devemos estimular a prática e aprendizado desde cedo com as crianças, depois com jovens, universitários, adultos e até com os aposentados”, afirma o diretor do Sinal.
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