domingo, 8 de dezembro de 2013

Famílias lutam por direito à moradia e têm apoio de Edilson Moura

As 449 famílias que ocupam há dois anos o residencial Liberdade I e II, no bairro do Guamá, em Belém, vivem momentos de tensão diante da ordem de reintegração de posse expedida pela justiça. Os moradores receberam a intimação de que na próxima segunda-feira serão retirados das moradias pela Polícia Militar. Preocupados com a situação, um grupo esteve nesta quarta-feira(04) na Assembleia Legislativa para pedir a intervenção do Parlamento. Essas famílias lutam pelo direito à moradia e contam com o apoio do mandato do Deputado Estadual Edilson Moura, que em junho deste ano promoveu uma Audiência Pública para debater e encontrar uma solução para o problema. Na ocasião, os moradores já sofriam com a ameaça de despejo e, graças à mediação do Parlamentar, a situação tomou novos rumos.
A Cohab participou da Audiência pública e se comprometeu em cadastrar as famílias para incluí-las em programas sociais da área habitacional. Esse trabalho foi feito e das 499 famílias, 96 possuem terreno e estão enquadradas no programa do Cheque Moradia. Outras 200 cumprem os requisitos para o Minha Casa Minha Vida. Só que o comprometimento da Cohab parou aí e nenhuma família recebeu a garantia de ser incluída, de fato, em algum programa.
Esta semana, os moradores foram surpreendidos com a nova ação de despejo, sem receber nenhuma garantia de que serão incluídas em algum programa de habitação. “Fomos apunhalados pelas costas pelo governo do estado. Ninguém, em nenhum momento, foi contra a desocupação. Nós queremos apenas um lugar para onde ir e a Cohab assumiu esse compromisso. Agora querem que a gente saia assim, sem ter pra onde ir. A gente não é bicho”, diz uma das moradoras.
O deputado estadual Edilson Moura promoveu nesta quarta feira um encontro dos moradores com presidência da Alepa, com objetivo de evitar a ação de despejo até que se encontre uma solução para o problema. " Essas pessoas querem apenas uma garantia de um lugar para morar, após a saída do residencial. Elas não se opõem a desocupação. Então, é possível evitar esse drama, com a Cohab cumprindo o que propôs, em junho, na Audiência pública", ponderou Edilson Moura.
O residencial Liberdade I e II está destinado às famílias que vão ser remanejadas por conta do alargamento da Av. Perimetral e do assoreamento do canal do Tucunduba. Mas foi ocupado após a paralisação das obras há dois anos.
Ascom Edilson Moura

Um comentário:

Anônimo disse...

fAMILIA DEVEM VOLTAR AS SUAS ORIGENS E NÃO INVADIR TERRENOS DOS OUTROS TRANSFORMANDO NOS VERDADEIROS BOLSÕES DE POBREZA E CAMPOS FÉRTIL DE MARGINAIS. VENDEM SUAS TERRAS E VEM PARA CIDADE VIVER DE SUB EMPREGO, ASSALTANDO, PEDINDO E MUITO MAIS . NINGUÉM MORRE DE FOME NO INTERIOR E OS RECURSOS SÃO NATURAIS BASTA QUERER TRABALHAR, OLENILTON