quarta-feira, 31 de maio de 2017

Delegado morto em SC não investigava a morte de Zavascki, diz PF


por Redação — publicado 31/05/2017 11h32, última modificação31/05/2017 11h37
Em nota, a Polícia Federal nega que Adriano Antônio Soares ainda estivesse apurando a morte do ex-ministro do STF
Nelson Jr./SCO/STF
Teori Zavascki
Zavascki: morte envolta em controvér
A Polícia Federal divulgou na manhã desta quarta-feira 31 uma nota oficial na qual afirma que o delegado Adriano Antônio Soares, assassinado em Florianópolis na terça-feira 30 em circunstâncias não esclarecidas, não era o responsável pelas investigações da morte do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki. Notícias veiculadas nesta quarta dão conta de que Soares investigava a morte do ministro.
De acordo com a PF, a morte de Adriano Antônio Soares e de outro delegado "decorreu de uma troca de tiros em um estabelecimento na capital catarinense." O caso ainda está sendo investigado.
Soares trabalhava na delegacia de Angra dos Reis (RJ) e foi responsável pela abertura do inquérito, uma vez que o município fluminense foi o local da morte do ex-ministro, em acidente aéreo. Depois, o caso foi para Brasília. "A PF esclarece que o inquérito que apura o caso encontra-se em Brasília/DF, presidido por outro delegado, e apenas foi registrado em Angra dos Reis, local do fato", diz a PF.
Quando morreu, em janeiro deste ano, Zavascki era relator da Operação Lava Jato no Supremo e se preparava para homologar as delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht. Provocada por um acidente aéreo, a morte de Zavascki gerou inúmeras teorias da conspiração, algumas girando em torno de ameaças sofridas por ele e de um áudio flagrado nas investigações da Lava Jato. Até hoje nenhuma dessas teorias, no entanto, foram comprovadas.

Nenhum comentário: