Durante sua fala no plenário, a vereadora foi surpreendida por um comentário infeliz e desrespeitoso de um colega, que se referiu aos vereadores como “ETs”, numa tentativa clara de ridicularizar a atuação de seus pares, especialmente daqueles que não compartilham de sua visão política. A fala, carregada de desprezo e deboche, já demonstrava o clima de hostilidade que se instalava.
No entanto, o que se seguiu foi ainda mais grave. Ao exercer seu direito à manifestação, Nathalia Begot foi interrompida e desrespeitada pelo vereador Dedé, que, em tom agressivo e fora do microfone, teve a ousadia de insinuar que a vereadora teria “comprado sua OAB”. Uma acusação leviana, mentirosa e extremamente ofensiva, que atinge não apenas a dignidade da parlamentar, mas também sua trajetória profissional como advogada.
Para piorar, o vereador tentou justificar a interrupção com base em uma suposta infração ao regimento interno, afirmando que a fala da vereadora estava “fora do tema”. Na prática, usou o regimento como desculpa para calar uma mulher que ousou se posicionar, num claro exemplo de silenciamento político.
Esse tipo de comportamento não pode ser aceito. Não é apenas um desentendimento político. É machismo. É desrespeito. É violência política. É a tentativa de reduzir a atuação de uma mulher eleita pelo povo ao campo da provocação pessoal, da humilhação e da intimidação.
A vereadora Nathalia Begot não se calará. Ela seguirá atuando com firmeza, responsabilidade e coragem, como tem feito desde o início de seu mandato. Atitudes como as do vereador Dedé devem ser denunciadas, combatidas e punidas, pois atentam contra a democracia, a ética parlamentar e os direitos das mulheres na política.
A política não é lugar de insultos. É lugar de compromisso com o povo. O machismo não passará. A violência política não será silenciada.
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