O debate ganha força porque, se a filiação se confirmar, abre-se uma disputa direta com o superintendente da SUDAM, Paulo Rocha, militante histórico do PT e nome natural do partido para a disputa ao Senado no Pará. A militância do PT pode não gostar
Celso Sabino é um histórico integrante do Centrão — já foi aliado de Jair Bolsonaro, a quem serviu como ministro, e hoje ocupa cargo no governo Lula. A movimentação causa desconforto tanto entre petistas tradicionais quanto no União Brasil, partido ao qual Sabino ainda é filiado.
A legenda, inclusive, deu um ultimato: o ministro deve entregar o cargo no governo federal ou enfrentar expulsão. O gesto é visto como parte da tentativa do União de se reposicionar na base de oposição moderada ao governo Lula.
Nos bastidores do PT, a possível chegada de Sabino é tratada com cautela. Enquanto alguns dirigentes avaliam que a filiação pode ampliar alianças e fortalecer o campo governista no Pará, outros enxergam como uma contradição ideológica — afinal, o ministro construiu sua trajetória em partidos de centro e direita.
A dúvida que paira é: como o PT vai conciliar a tradição de Paulo Rocha com o pragmatismo de acolher um ex-ministro bolsonarista em suas fileiras?
Essa é a equação política que começa a ser testada antes mesmo da corrida eleitoral de 2026. Com informações Portal Conexão Belém.
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