O Pará ocupa a segunda posição no ranking nacional de informalidade, com 55,9% da população ocupada trabalhando sem carteira assinada ou em atividades não formalizadas. O dado reforça um cenário persistente de vulnerabilidade nas relações de trabalho no estado.
O índice paraense fica atrás apenas do Maranhão, que lidera com 56,2%, e à frente da Bahia, que aparece em terceiro, com 52,3%. Em todo o Brasil, a taxa de informalidade é de 37,8%, mostrando que a realidade do Pará está muito acima da média nacional.
Especialistas afirmam que a forte presença de atividades econômicas informais, a baixa taxa de empregos formais e a desigualdade regional contribuem para manter o Pará entre os estados com maior precarização laboral. Para os trabalhadores, a informalidade significa ausência de direitos como férias, FGTS, aposentadoria e proteção social.
Enquanto o país registra pequenos avanços na formalização, o Pará ainda enfrenta desafios estruturais para reverter esse quadro e promover mais estabilidade ao trabalhador. Informalidade no Brasil (com foco no Pará), segundo a PNAD Contínua / IBGE:

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