
O PSOL perdeu um de seus mais destacados militantes no Pará. Manoel Lima Amaral, bacharel em História e líder socialista, morreu ontem, aos 34 anos, de parada cardíaca. O corpo foi cremado num cemitério particular, em Marituba. Manoel era casado e deixa quatro filhos.
Ao velório compareceram lideranças políticas e companheiros que estiveram ao lado do dirigente ainda jovem, mas de longa e ativa militância em defesa das causas sociais. Filiado ao PSOL desde 2005, Manoel Amaral teve atuação marcante nos acontecimentos políticos do Estado nos últimos anos. 'O povo oprimido perde um grande combatente; a esquerda, um membro de seu mais legítimo quadro; e os familiares e amigos perdem um ser humano que fez da sua vida, da convivência fraterna, uma marca', afirmou o senador José Nery (PSOL), no velório do historiador e seu assessor parlamentar. O senador Nery declarou que o legado de Manoel Amaral constitui-se em um impulso para fortalecer a luta por um mundo mais justo. 'Mundo esse pelo qual o Manoel dedicou toda a sua vida', acrescentou.
O chefe da Casa Civil do governo do Estado, Cláudio Puty, comentou que Manoel Amaral foi 'um grande militante socialista', e que a morte dele se configura em uma perda irreparável. Puty lembrou que a última vez em que conversou com Manoel foi sobre a problemática dos trabalhadores sem-terra, por causa das declarações da senadora Kátia Abreu relacionadas à fazenda Santa Bárbara, no sul do Estado.
Puty disse que conheceu Manoel quando ele era ainda do Grêmio Estudantil do Colégio Paes de Carvalho, no começo dos anos 90. A secretária de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional, Suely Oliveira, também compareceu ao velório. Manoel Amaral, como informou Aldenor Júnior, que atuou com ele no PT e PSOL, foi do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores por vários anos e assessor parlamentar por dois mandatos na Assembleia Legislativa do Estado, atuando com a deputada Araceli Lemos (pelo PT e pelo PSOL). Assessorou também a ex-vereadora de Belém Marinor Brito, hoje no PSOL. 'Manoel foi um militante bastante testado na luta dos trabalhadores. Ele deixa um exemplo de vida, a presença dele vai permanecer como um espelho para todos nós', afirmou Araceli. 'Ele foi um grande apoio ao governo do prefeito Edmilson Rodrigues (ex-PT e hoje no PSOL), no período de 1997 a 2004', afirmou Aldenor, que atuou com o ex-prefeito de Belém.
O advogado Ricardo Dias lembrou que Manoel Amaral era um torcedor fervoroso do Paysandu, que não perdia um jogo do clube. Manoel intensificou sua atividade política na Paróquia de São Sebastião, no bairro da Sacramenta, lutando por moradia, transporte, educação de qualidade. Após atuação no PT, em 2005 ele ingressou no PSOL. Também compareceram ao velório e sepultamento de Manoel Amaral o ex-chefe da Casa Civil do governo Charles Alcântara, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua, Márcio Amaral, irmão de Manoel, e lideranças do PSOL como Fátima Macapá e Fernando Carneiro.
Ao velório compareceram lideranças políticas e companheiros que estiveram ao lado do dirigente ainda jovem, mas de longa e ativa militância em defesa das causas sociais. Filiado ao PSOL desde 2005, Manoel Amaral teve atuação marcante nos acontecimentos políticos do Estado nos últimos anos. 'O povo oprimido perde um grande combatente; a esquerda, um membro de seu mais legítimo quadro; e os familiares e amigos perdem um ser humano que fez da sua vida, da convivência fraterna, uma marca', afirmou o senador José Nery (PSOL), no velório do historiador e seu assessor parlamentar. O senador Nery declarou que o legado de Manoel Amaral constitui-se em um impulso para fortalecer a luta por um mundo mais justo. 'Mundo esse pelo qual o Manoel dedicou toda a sua vida', acrescentou.
O chefe da Casa Civil do governo do Estado, Cláudio Puty, comentou que Manoel Amaral foi 'um grande militante socialista', e que a morte dele se configura em uma perda irreparável. Puty lembrou que a última vez em que conversou com Manoel foi sobre a problemática dos trabalhadores sem-terra, por causa das declarações da senadora Kátia Abreu relacionadas à fazenda Santa Bárbara, no sul do Estado.
Puty disse que conheceu Manoel quando ele era ainda do Grêmio Estudantil do Colégio Paes de Carvalho, no começo dos anos 90. A secretária de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional, Suely Oliveira, também compareceu ao velório. Manoel Amaral, como informou Aldenor Júnior, que atuou com ele no PT e PSOL, foi do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores por vários anos e assessor parlamentar por dois mandatos na Assembleia Legislativa do Estado, atuando com a deputada Araceli Lemos (pelo PT e pelo PSOL). Assessorou também a ex-vereadora de Belém Marinor Brito, hoje no PSOL. 'Manoel foi um militante bastante testado na luta dos trabalhadores. Ele deixa um exemplo de vida, a presença dele vai permanecer como um espelho para todos nós', afirmou Araceli. 'Ele foi um grande apoio ao governo do prefeito Edmilson Rodrigues (ex-PT e hoje no PSOL), no período de 1997 a 2004', afirmou Aldenor, que atuou com o ex-prefeito de Belém.
O advogado Ricardo Dias lembrou que Manoel Amaral era um torcedor fervoroso do Paysandu, que não perdia um jogo do clube. Manoel intensificou sua atividade política na Paróquia de São Sebastião, no bairro da Sacramenta, lutando por moradia, transporte, educação de qualidade. Após atuação no PT, em 2005 ele ingressou no PSOL. Também compareceram ao velório e sepultamento de Manoel Amaral o ex-chefe da Casa Civil do governo Charles Alcântara, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua, Márcio Amaral, irmão de Manoel, e lideranças do PSOL como Fátima Macapá e Fernando Carneiro.
Fonte:AmazôniaJornal
2 comentários:
Camaradas :
Não pude comparecer ao velório do camarada Manoel Amaral, de quem guardo recordações das lutas revolucionárias que empreendemos juntos ao tempo do PT, nem sempre do mesmo lado nas disputas internas, outrora um partido que ainda abrigava os anseios populares.
É importante frisar que comungo da dor de tantos outros camaradas e amigos que foram levar ao camarada Manoelzinho o reconhecimento pela sua vida de sonhos e anseios revolucionários. Ao camarada que partiu, dedico a poesia abaixo, do prisioneiro cubano nas masmorras do imperialismo norte-americano, Antônio Guerrero Rodriguez, extraída do livro 'Desde minha altura":
REGRESSAREI
Regressarei e direi a vida
Que voltei para ser seu confidente
De norte a sul entregarei as pessoas
essa parte do amor em mim escondida.
Regressarei para a alegria desmedida
de quem sabe rir humildemente
De leste a oeste levantarei a face
com a bondade de sempre prometida.
Por onde passou o vento, cru e denso,
Irei buscar as folhas do caminho
e agruparei seus sonhos de tal sorte
Que não possam voar no redemoinho.
Cantarei minhas canções ao destino
e com minha voz farei tremer a morte.
Extraído do livro de poemas “Desde minha altura”
24 de junho de 1999
- ANTONIO GUERRERO RODRÍGUEZ
Daniel Veiga
Camaradas,
Corroborando da mensagem com camarada Daniel Veiga, comungo da dor que familiares e amigos do Manoelzinho estão sentindo.
Não pude comparecer ao velório, pois soube do ocorrido somente hoje. Mas quando soube, me veio várias lembranças.
Lembrei de quando iniciamos nossa militância no PT, ainda nos anos 90, na juventude secudanrista. Manoelzinho era do grêmio do Paes de Carvalho. Eu, estudante do colégio Rutherford. Nos conhecemos e juntou com outros camaradas, saíamos fundando grêmios em vários colégios de Belém.
Enfim....Aqui fica a saudade de um velho camarada.
Marcus Urupará
Kiko.
Postar um comentário