domingo, 21 de dezembro de 2025

“E se o celular de Antônio Doido fizesse delação premiada?”

Nesta semana, a Polícia Federal bateu à porta do deputado do MDB, Antônio Doido — aquele mesmo que caiu de paraquedas na política local para disputar a Prefeitura de Ananindeua. Até então desconhecido na “terrinha”, Doido surgiu por indicação direta do governador Helder Barbalho, com a missão de tentar tirar do cargo o prefeito mais bem avaliado do Pará, Dr. Daniel.

Chegou chegando. Com direito a tropa da Polícia Militar cercando a D. Zinco (antiga Arterial), promoveu um comício sem autorização da Prefeitura. Ali, segundo aliados e adversários, teria começado o inferno astral do parlamentar.

Antônio Doido é um dos que receberam milhões do Governo do Estado para execução de obras ligadas à COP30 — recursos que hoje estão sob investigação da Procuradoria-Geral da República.

Mas voltemos ao celular do Doido. Se esse aparelho resolvesse falar, dizem que daria calafrios em mais de um endereço importante: em um famoso palácio e também em uma residência no Lago Azul, em Ananindeua.

Afinal, estamos falando de um político, baiano, ex-vendedor de perfumes, que em pouco tempo se transformou em um ricaço, agora envolvido em apurações sobre o uso de verbas públicas do Governo do Estado do Pará.

Se o celular falasse… muita coisa viria à tona.

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