As vans peruas e micro-onibus clandestinos que rodam no nosso município, em especial na ainda federal rodovia Br 316, são um exemplo do quanto é dificil disciplinar esta crescente classe que -assim feito os camelôs- representa um reduto de desempregados e sub-empregados que buscam na labuta desta atividadede, o que o Estado lhes nega e a nossa Constituição garante: direitos fundamentais, trabalho, moradia, alimentação, etc...
O desafio será hercúleo; primeiro por ser uma alternativa de deslocamento barato e ágil; se comparado as tarifas cobradas por taxistas, ganha de goleada ! ;
segundo porque caiu no gosto e agrado de grande parte da população;
terceiro; este comercio é garantia de comida na mesa de muitos lares, o que mexe com sobrevivencia. e consequentemente com boa parcela do sociológicamenete tratado por "equilibrio do Social".
São trabalhadores brasileiros que estão na ultima trincheira de resistencia: a informalidade.
É claro que se faz necessário as autoridades municipais do Pará imporem alguns modelos de regras e limites diante este fenomeno nacional irreverssível, mas, SOMENTE PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE,deixando o resto para a suprema lei do mercado, entendida como: lei da oferta e da procura, fora deste campo, restará a frustração oficial, onde mais uma lei será criada para ser desobedecida.
Será muito dificil e desgastante para o poder público municipal colocar "rédea curta" ao exercício da atividade paralela que fatalmente existira, caso o numero de moto-taxísta seja limitado a 200, como informa o blog Ananindeua Debates, venha por decreto,
desaquartelando um universo de trabalhadores que já se endividaram nos bancos e financeiras -e até agiótas- com a compra de motoclicos, aproveitando-se do nincho e do vazio regulatório, que é tardio.
Sem falar na cruciante questão referente a fiscalização, quem irá exerce-la?; a Guarda Municipal tem estrutura suficiente para fazer cumprir a lei em nosso município que se espraia, univitelino, com os outros da chamada Região Metropolitana?;
não será essa medida razão para o aumento da propinagem e mais corrupção (caso exista), entre os agentes fiscalizadores encarregados da repressão?
Por tudo isso..., ponderemos, senhores pensantes... !
Artigo de Eduardo Bueres
O desafio será hercúleo; primeiro por ser uma alternativa de deslocamento barato e ágil; se comparado as tarifas cobradas por taxistas, ganha de goleada ! ;
segundo porque caiu no gosto e agrado de grande parte da população;
terceiro; este comercio é garantia de comida na mesa de muitos lares, o que mexe com sobrevivencia. e consequentemente com boa parcela do sociológicamenete tratado por "equilibrio do Social".
São trabalhadores brasileiros que estão na ultima trincheira de resistencia: a informalidade.
É claro que se faz necessário as autoridades municipais do Pará imporem alguns modelos de regras e limites diante este fenomeno nacional irreverssível, mas, SOMENTE PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE,deixando o resto para a suprema lei do mercado, entendida como: lei da oferta e da procura, fora deste campo, restará a frustração oficial, onde mais uma lei será criada para ser desobedecida.
Será muito dificil e desgastante para o poder público municipal colocar "rédea curta" ao exercício da atividade paralela que fatalmente existira, caso o numero de moto-taxísta seja limitado a 200, como informa o blog Ananindeua Debates, venha por decreto,
desaquartelando um universo de trabalhadores que já se endividaram nos bancos e financeiras -e até agiótas- com a compra de motoclicos, aproveitando-se do nincho e do vazio regulatório, que é tardio.
Sem falar na cruciante questão referente a fiscalização, quem irá exerce-la?; a Guarda Municipal tem estrutura suficiente para fazer cumprir a lei em nosso município que se espraia, univitelino, com os outros da chamada Região Metropolitana?;
não será essa medida razão para o aumento da propinagem e mais corrupção (caso exista), entre os agentes fiscalizadores encarregados da repressão?
Por tudo isso..., ponderemos, senhores pensantes... !
Artigo de Eduardo Bueres
6 comentários:
Muito apropriada a posição expressada pelo Sr. Eduardo Bueres quanto a realidade envolvendo a normatização das atividades dos mototaxistas de Ananindeua.É preciso ter cuidado para não criar uma situação mais dificil que a que apontam existir em razão exesso de profisionais em duas rodas. Espero que essa moda não pegue e passem a limitar o numero de tacacazeiras, pontos de venda de açaí,bicicletas cargueiras com lanche e outras "virações" próprias do povão que se vira para sobreviver honestamente numa cidade pobre como a nossa.
Profª Dinair de Oliveira - Curuçambá - Ananindeua
Só pode ser um vermelhão desses bem atrazadão esse tal de Boeres. Tenho a máxima certeza que o nosso prefeito que sempre olhou pro trabalhado inclusive os mas umildes e ñ vai botar a perder toda moral que tem nem vai perseguir batalhador.Se não mexeu até hoje, vai mudar ? Tá faltando é respeito com a figura do nosso prefeito, querendo apareçê é ? Te muda pra Cuba pra cortar cana pra ve se é bom otário.
Junhão , C.N. 6
É muito gratificante saber que o velho companheiro de lutas,Eduardo Bueres,continua na linha de frente na luta por uma Ananindeua melhor,um Pará melhor e por um brasil melhor.Esse rapaz é um raro exemplo de um PT Ananindeua militante, do qual me orgulho muito de ter militado.
Toninho
Barueri-SP
PARABENS ! O LEITOR QUE FAZ PARTE DO POVO, AS VEZES TEM A VIVENCIA DAS RUAS QUE FALTA PARA AQUELES QUE ADMINISTRAM. QUE O ARTIGO PUBLICADO PELO BLOG SIRVA, DE VERDADE, COMO PARÂMETRO DE DECISÃo PARA O PREFEITO HELDER, QUE POR SINAL, ANDA MUITO MAL ASSESSORADO, PARECENDO UMA ILHA CERCADA DE PUXA SACOS, TANTO NO PMDB,COMO NO PT PELO TRIO PFL DA BOQUINHA : PEPÊ,FIFÍ E LULÚ, QUE "COICIDENTEMENTE," QUEREM, PORQUE QUEREM, O DIREITO D.I.V.I.N.O. SE SE REVESAREM NA PRESIDENCIA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES;QUANDO FOI QUE DEUS DIVIDIO O PARTIDO ENTRE OS TRES?DESEJA O VITORIOSO, SE PROJETAR PARA O CARGO DE PUXA-SACO MÔR DO CLÃ BARBALHO E, DE QUEBRA, SE CACIFAR DIANTE O PALÁCIO DOS DESPACHOS(PRESUNÇOSOS)COMO CONDUTORES EMPLUMADOS DA FUTURA REELEIÇÃO DA GOVERNANTE PETÍSTA, O QUE PODERIA RENDER, LÁ NA FRENTE,UMA CADEIRA NO PARLAMENTO. COMO DIZEM LÁ NO VER-O-PESO: TÁ CHEIROSOS !
PROF.ELCIO ALAÁH- ANANINDEUA PARÁ
Muito pertinente a reflexão do Bueres, porém precisamos de serviços que nos garantam não apenas a locomoção, mas conforto e segurança, qualidade no transporte, essa sim precisa ser uma bandeira levantada. Para isso acreditamos que se faz necessário um enfrentamento de classe, permitindo redistribuição dos lucros, claro que isso é uma viagem, no entanto temos que lutar para que o acesso das pessoas possa ser facilitado e essa conquista deverá ser fruto da mobilidade e organicidade social em prol de um novo modelo de gestão do estado.
Erbio Santos.
A posição do leitor hébio é racional, porem segue uma linha que fere a cruel realidade. Certamente num segundo cenário seria a consideração acertada. Por enquanto dadas as circunstancias cai na utopia infértil. O que o Bueris destacou não prendeu-se muito ao que estar por ser feito a médio e a longo prazo em nível estrutura.l Com relação ao conforto e segurança, o fato é que a frota da R.M. esta em grande parte sucateada e o M.P (Ministério Público), no caso da capital do estado, está lutando para obrigar os empresários gananciosos de lucros e lerdos de generosidade cívica, com a população de usuários, a renovar a atual frota. A questão central é a social mesmo, caso essa lei que limita essa alternativa de emprego e renda labutada pelos moto-taxístas seja imposta, perde o povo que a curto prazo não tem outra alternativa de dinâmica, e perde essa classe de trabalhadores, lutadores que se viram nos trinta da informalidade.
Um Abraço ao Érbio e parabéns ao blog pelo excelente conteúdo e abordagem das matérias.
Prof. Bruno Soeiro - Belém Pa
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