Entrevista com Bira Rodrigues candidato a presidente do PT Estadual do Pará.
AnanindeuaDebates - Bira Rodrigues fale um pouco da sua trajetória política?
Bira Rodrigues - Eu ingressei na verdade no PT pela militância sindical , participava da construção do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores da educação pública do Pará), trabalhava no Bengui ai comecei ajudar a construção da Sub sede 9 do Sintep em Belém apartir dai começou minha ligação com o Partido dos Trabalhadores era o inicio da construção do partido que já tinha uma entrada muito grande na categoria de Educadores.
AD –Qual sua avaliação do Governo Ana Júlia e qual os pontos positivos e os pontos que ainda estão faltando.
Bira Rodrigues – A nossa analise, inclusive está na nossa tese a respeito do governo estadual, ela é muito clara, primeiro é inegável que o nosso governo é muito melhor que o governo do PSDB, o estado do Pará foi um estado destruído ao longo dos 12 anos, salvo uma ou outra ação que se possa dizer que eles tenham executado com qualidade, mas no geral o que aconteceu foi um projeto que não vingou, afundou levando o Estado junto, apesar desse conjunto de problemas produzido pelo afundamento do projeto do PSDB, Com os dados postos pelo Governo Ana Júlia, apesar disso de reconhecermos que o estado estava destruído e as dificuldades são muito grande, “arregaçamos ás mangas das camisas” e começamos a trabalhar. Não é possível em pouco tempo redirecionar tudo, nós também temos um posicionamento que faltou nós definirmos mais claramente junto com a população o projeto que nós estamos implementando, temos um projeto um projeto que está pautado no desenvolvimento da ciência e tecnologia, mas que a população não absorveu isso, não conseguimos ainda dialogar com a população nesse sentido.
AD – No programa Roda Viva da Rede Brasil, Ana Júlia falou sobre a relação com o PMDB, que nós chamamos de “tapas e beijos”, ela disse que quer o PMDB na coligação e os jornalista citaram que o PMDB vem a muito tempo fazendo severas criticas ao administração petista através do meios de comunicação da família Barbalho, e aqui em Ananindideua o prefeito Helder Barbalho não deixa por menos. Qual sua avaliação do posicionamento do PMDB, vc. acha que a coligação tem que ser feita a qualquer custo, ou tem que ter critérios?
Bira Rodrigues – A relação seja com PMDB ou com outros partidos tem que ser feita pautada em programa de governo, temos uma história, ela está ligada intimamente a questão da inclusão social tem que ser um governo que priorize resolver os problemas da maioria da população que está empobrecida historicamente, esquecida, e seja qual for o partido que quiser coligar com o PT ele tem que obedecer a esse direcionamento programático. O PMDB é um grande partido pode contribuir com uma vitória na reeleição da Governadora, mas precisa se submeter as diretrizes do governo. Não podemos aceitar cada partido querendo conduzir o governo para um lado, assim não dá. Queremos estabelecer a coligação pautado no programa, e todos que participarem do governo tem que obedecer o que está estabelecido no programa, porque se não, nós não conseguimos ter um governo que seja nossa cara que carregue consigo elementos fazem parte da historia do PT e com compromisso que temos com a população.
AD – Qual sua avaliação da direção do PT Estadual?
Bira Rodrigues – Eu acho que o PT avançou bastante O atual presidente João Batista é um militante exemplar não podemos negar a história dele a contribuição que já deu e está dando para o avanço do partido, porem sentimos falta de uma dedicação maior no que diz respeito a recuperação da relação do PT com os movimentos sócias. O Partido dos Trabalhadores deve essa sua construção aos movimentos sócias não podemos negar isso, também o partido tem que ter autonomia, não pode ficar se submetendo seja ao governo estadual ou federal, temos que seguir as orientações tiradas em nossos encontros. Então eu vou citar por exemplo: PT defende a reforma agrária defende historicamente. O que está sendo feito pelo governo federal nessa área não satisfaz a proposta do partido, outra coisa, nós achamos que a direção estadual tem que ter essa responsabilidade de fazer do PT um instrumento ou o intermediário entre os movimentos sócias e os governos populares democráticos, o PT tem que ter essa finalidade não podemos abandonar os movimentos sócias, temos que ajuda-los a se construir, sermos instrumento dos movimentos para dialogar com o governo.
AD - Você eleito presidente qual vai ser sua relação com o Governo Ana Júlia? Nós temos observado que o PT não tem formulado política para propor ao Governo do Estado, na verdade a uma queixa entre militantes que o Partido foi absorvido pelo governo. Bira Rodrigues Presidente do partido qual seria seu posicionamento.
Bira Rodrigues – O posicionamento do Movimento PT já está expresso em nossa tese eu já citei, está muito voltado para a questão da autonomia dos movimentos sócias, a autonomia que o PT tem que ter em relação ao governo, não podemos ter um partido acuado que não formula, não cobra do seu próprio governo a meta de compromissos estabelecidos com os trabalhadores, então a nossa relação vai ser com muito respeito, mas também exigir que o partido seja respeitado pelos governos estadual e federal não podemos ter um partido tutelado por qualquer governo o Partido tem um programa e deve cobrar que esse programa seja comprido, logicamente com todo respeito com as autoridades constituída, mas também exigiremos respeito, como dirigente partidário e enquanto militante principalmente, nossos governos precisam respeitar nossos militantes são eles que o ano todo tentam justificar ações que as vezes não tem justificativa para que os projetos continue em pauta e que os trabalhadores continuem governando, nós continuaremos assim, com muito respeito, mas como militante do PT muito exigente como sempre foi nossa história, faremos as cobranças, pautaremos também as autoridades constituídas.
AD – Faça um pequeno resumo do programa da sua chapa pata a disputa do PED (eleição interna do PT)?
Bira Rodrigues – O Movimento PT tem defendido primeiro a construção de uma unidade partidária. mas pautada no debate, constrói unidade, criando uma dinâmica interna de debate constante examinando criteriosamente cada grande tema para sair uma resolução para que a militância do partido possa está cumprindo, nós pautamos a democratização maior do partido. O partido tem grandes grupos grandes tendência e uma historia que não podemos negar. É preciso respeitar os pequenos grupos de militantes, precisamos compor o diretório com o maximo de agrupamentos políticos do PT, mas os grupos que não tiverem assentos devem ser ouvidos pelo partido, para que o todos os agrupamentos tenham espaço e representação, não só ás posições da maioria, e assim buscarmos a media dos agrupamentos internos. Nós queremos restabelecer a relação do partido com os movimentos sócias, fazer a cobrança das nossas bandeiras históricas, o partido tem que ser o intermediário, entre os movimentos e o governo.
AD - Obrigado Bira Rodrigues
AnanindeuaDebates - Bira Rodrigues fale um pouco da sua trajetória política?
Bira Rodrigues - Eu ingressei na verdade no PT pela militância sindical , participava da construção do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores da educação pública do Pará), trabalhava no Bengui ai comecei ajudar a construção da Sub sede 9 do Sintep em Belém apartir dai começou minha ligação com o Partido dos Trabalhadores era o inicio da construção do partido que já tinha uma entrada muito grande na categoria de Educadores.
AD –Qual sua avaliação do Governo Ana Júlia e qual os pontos positivos e os pontos que ainda estão faltando.
Bira Rodrigues – A nossa analise, inclusive está na nossa tese a respeito do governo estadual, ela é muito clara, primeiro é inegável que o nosso governo é muito melhor que o governo do PSDB, o estado do Pará foi um estado destruído ao longo dos 12 anos, salvo uma ou outra ação que se possa dizer que eles tenham executado com qualidade, mas no geral o que aconteceu foi um projeto que não vingou, afundou levando o Estado junto, apesar desse conjunto de problemas produzido pelo afundamento do projeto do PSDB, Com os dados postos pelo Governo Ana Júlia, apesar disso de reconhecermos que o estado estava destruído e as dificuldades são muito grande, “arregaçamos ás mangas das camisas” e começamos a trabalhar. Não é possível em pouco tempo redirecionar tudo, nós também temos um posicionamento que faltou nós definirmos mais claramente junto com a população o projeto que nós estamos implementando, temos um projeto um projeto que está pautado no desenvolvimento da ciência e tecnologia, mas que a população não absorveu isso, não conseguimos ainda dialogar com a população nesse sentido.
AD – No programa Roda Viva da Rede Brasil, Ana Júlia falou sobre a relação com o PMDB, que nós chamamos de “tapas e beijos”, ela disse que quer o PMDB na coligação e os jornalista citaram que o PMDB vem a muito tempo fazendo severas criticas ao administração petista através do meios de comunicação da família Barbalho, e aqui em Ananindideua o prefeito Helder Barbalho não deixa por menos. Qual sua avaliação do posicionamento do PMDB, vc. acha que a coligação tem que ser feita a qualquer custo, ou tem que ter critérios?
Bira Rodrigues – A relação seja com PMDB ou com outros partidos tem que ser feita pautada em programa de governo, temos uma história, ela está ligada intimamente a questão da inclusão social tem que ser um governo que priorize resolver os problemas da maioria da população que está empobrecida historicamente, esquecida, e seja qual for o partido que quiser coligar com o PT ele tem que obedecer a esse direcionamento programático. O PMDB é um grande partido pode contribuir com uma vitória na reeleição da Governadora, mas precisa se submeter as diretrizes do governo. Não podemos aceitar cada partido querendo conduzir o governo para um lado, assim não dá. Queremos estabelecer a coligação pautado no programa, e todos que participarem do governo tem que obedecer o que está estabelecido no programa, porque se não, nós não conseguimos ter um governo que seja nossa cara que carregue consigo elementos fazem parte da historia do PT e com compromisso que temos com a população.
AD – Qual sua avaliação da direção do PT Estadual?
Bira Rodrigues – Eu acho que o PT avançou bastante O atual presidente João Batista é um militante exemplar não podemos negar a história dele a contribuição que já deu e está dando para o avanço do partido, porem sentimos falta de uma dedicação maior no que diz respeito a recuperação da relação do PT com os movimentos sócias. O Partido dos Trabalhadores deve essa sua construção aos movimentos sócias não podemos negar isso, também o partido tem que ter autonomia, não pode ficar se submetendo seja ao governo estadual ou federal, temos que seguir as orientações tiradas em nossos encontros. Então eu vou citar por exemplo: PT defende a reforma agrária defende historicamente. O que está sendo feito pelo governo federal nessa área não satisfaz a proposta do partido, outra coisa, nós achamos que a direção estadual tem que ter essa responsabilidade de fazer do PT um instrumento ou o intermediário entre os movimentos sócias e os governos populares democráticos, o PT tem que ter essa finalidade não podemos abandonar os movimentos sócias, temos que ajuda-los a se construir, sermos instrumento dos movimentos para dialogar com o governo.
AD - Você eleito presidente qual vai ser sua relação com o Governo Ana Júlia? Nós temos observado que o PT não tem formulado política para propor ao Governo do Estado, na verdade a uma queixa entre militantes que o Partido foi absorvido pelo governo. Bira Rodrigues Presidente do partido qual seria seu posicionamento.
Bira Rodrigues – O posicionamento do Movimento PT já está expresso em nossa tese eu já citei, está muito voltado para a questão da autonomia dos movimentos sócias, a autonomia que o PT tem que ter em relação ao governo, não podemos ter um partido acuado que não formula, não cobra do seu próprio governo a meta de compromissos estabelecidos com os trabalhadores, então a nossa relação vai ser com muito respeito, mas também exigir que o partido seja respeitado pelos governos estadual e federal não podemos ter um partido tutelado por qualquer governo o Partido tem um programa e deve cobrar que esse programa seja comprido, logicamente com todo respeito com as autoridades constituída, mas também exigiremos respeito, como dirigente partidário e enquanto militante principalmente, nossos governos precisam respeitar nossos militantes são eles que o ano todo tentam justificar ações que as vezes não tem justificativa para que os projetos continue em pauta e que os trabalhadores continuem governando, nós continuaremos assim, com muito respeito, mas como militante do PT muito exigente como sempre foi nossa história, faremos as cobranças, pautaremos também as autoridades constituídas.
AD – Faça um pequeno resumo do programa da sua chapa pata a disputa do PED (eleição interna do PT)?
Bira Rodrigues – O Movimento PT tem defendido primeiro a construção de uma unidade partidária. mas pautada no debate, constrói unidade, criando uma dinâmica interna de debate constante examinando criteriosamente cada grande tema para sair uma resolução para que a militância do partido possa está cumprindo, nós pautamos a democratização maior do partido. O partido tem grandes grupos grandes tendência e uma historia que não podemos negar. É preciso respeitar os pequenos grupos de militantes, precisamos compor o diretório com o maximo de agrupamentos políticos do PT, mas os grupos que não tiverem assentos devem ser ouvidos pelo partido, para que o todos os agrupamentos tenham espaço e representação, não só ás posições da maioria, e assim buscarmos a media dos agrupamentos internos. Nós queremos restabelecer a relação do partido com os movimentos sócias, fazer a cobrança das nossas bandeiras históricas, o partido tem que ser o intermediário, entre os movimentos e o governo.
AD - Obrigado Bira Rodrigues
2 comentários:
professor Bira é o unico Candidato capaz de reverte a vergonha de apoiamos Barbalho, por isso voto nele.
ass:Danilo Sano JPT Ananindeua
primeiro, qualquer aliança política é fundada na partilha de cargos, o resto é balela.
Segundo, qualquer governo é melhor do que o do PSDB, desde que se invertam as prioridades, mude a correlação de forças a favor dos trabalhadores, não trate as questões sociais como questão de polícia, não faça presos políticos, não mande assassinar trabalhador, não privatize os serviços públicos, e consiga vencer alguns desafios desde a época dos militares como: o asfaltamento da transmazônica, a conclusão das eclusas de Tucuruí e a Hidrovia Araguaia-Tocantins.
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