sábado, 28 de novembro de 2009

Dep. Zenaldo Coutinho e o nosso massacre?


O Deputado Zenaldo Coutinho participou de um ato na Câmara Federal contra o presidente do Irã, Ahmadinejad com uma faixa com os dizeres: “Holocausto nunca mais”. O líder iraniano, segundo a imprensa, nega o holoucasto que dizimou a vida de milhares de judeus pelos nazistas na Segunda Guerra mundial. A democracia é para isso: não deixar que atos como este sejam esquecidos. Voltando à terrinha, fazemos uma pergunta ao deputado: porque ele não estendeu uma faixa de protesto contra o assassinato dos 19 sem-terras mortos na curva do S, na época do governo tucano de Almir Gabriel.

4 comentários:

Jadson disse...

Boa pergunta, companheiros do Ananindeua Debates. Claro que não devemos esquecer o holocausto do judeus cometido pelos nazistas, mas e os outros?
Primeiro o holocausto perpetrado pelo governo de Israel, com o apoio do império estadunidense, contra os palestinos.
E o genocídio dos jovens negros e pobres das periferias das grandes cidades brasileiras, feito pelas polícias, o que já virou política de Estado?
E a matança dos indígenas das Américas promovida pela "civilização" européia?
É a tal da cínica indignação seletiva, muito seletiva.

Anônimo disse...

Dep. Zenaldo coutinho esperamos que o sr. rsponda. esperamos que o Sr.,

clovis silveira

Anônimo disse...

Por que ele não protestou também a quando da visita do premiê israelense Shimon Peres? Será que ele apoia o que o governo fascista de Israel faz com os palestinos na Faixa de Gaza?
É cada paspalho que esta terra tem como parlamentar!

Anônimo disse...

Isso parece a velha e cínica retórica dos "direitos humanos" da época da guerra fria, onde violação aos direitos humanos era somente o que ocorria nas zonas de influência do bloco socialista. Não se aplicava às ditaduras sanguinárias patrocinadas pelo imperialismo americano.
Esses setores que o deputado representa não enxerga o holocausto do povo palestino, crimes contra a humanidade nos massacres de Sabra, Shatila e Genim, por exemplo. Isso, porque a história deles é a história oficial, a história dos vencedores, uma história contada sobre a lógica do opressor e não do oprimido, do explorador e não do explorado.
Por isso, eles (políticos e partidos burgueses)não conseguem se indignar contra o massacre dos sem-terra e outros tantos holocaustos fabricados pelos governos burgueses de turno.


toco.