terça-feira, 25 de maio de 2010

Secretário de Educação do Estado do Pará recebe Lideranças Estudantis.

No detalhe, Mariana Freitas Diretora da UBES ao lado do Secretário de Educação, e segurando a Bandeira da UNE Fernando Assunção acadêmico de direito e morador de Ananindeua .

Nesta segunda-feira, 24, o Secretário de Estado de Educação, professor Luís Cavalcante, recebeu em audiência, em seu gabinete, representantes do movimento estudantil de diversas entidades, entre elas a União Nacional dos Estudantes (UNE), União Acadêmica Paraense (UAP), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (Umes). A construção e reestruturação de grêmios estudantis e a nova carteirinha de estudante foram temas em discussão. Estudantes também falaram sobre os prejuízos da greve dos professores da rede estadual.
A comissão apresentou propostas sobre a construção de novos Grêmios estudantis e a emissão da nova carteirinha de estudante. As entidades estudantis presentes pediram a edição de uma portaria fixando que somente Umes, Ubes e Une possam emitir a carteirinha de estudante para evitar problemas com o documento. O secretário respondeu que analisará a reivindicação dos estudantes devendo ouvir outras entidades estudantis sobre o assunto.

O professor Luís Cavalcante ressaltou a importância da reunião para o fortalecimento da organização dos estudantes: “Eu sempre apoiei o movimento estudantil, pois, quando estudante, ajudei nessa organização dos grêmios, que podem contribuir, inclusive no combate à violência na escola”, disse.

Mariana Freitas, vice-diretora da Ubes e vice-presidente da Umes, reforçou a necessidade de construção dos novos Grêmios para se combater a violência nas escolas e sobre a emissão da carteirinha de estudante. “Já tivemos problemas com carteirinhas e isso enfraquece o movimento”, explicou a estudante.

Sobre a paralisação dos professores da rede pública, ela disse que os estudantes são contra a greve “porque ela está sendo abusiva. Esta é a terceira greve e eles não conversaram com a gente, não conversaram com as outras categorias e esse movimento só favorece os professores”, observou. Mariana destacou que os mais prejudicados são os estudantes de ensino médio, que vão fazer o vestibular e já passaram por três paralisações desde o primeiro ano. “Não dá para repor as aulas em julho e dezembro, porque é muita coisa para ver e fica muito corrido. Quem vai fazer vestibular fica prejudicado”, observa. Mariana ressaltou que todas as entidades estudantis presentes à reunião são contra a paralisação das aulas.

O Presidente da Ubes, Cleiton Costa, falou sobre o objetivo da reunião: “Estamos nos preparando para construir o segundo encontro de Grêmios ainda este ano; logo, nosso objetivo também é fortalecer o movimento estudantil secundarista e construir Grêmios estudantis em várias escolas”.

Pedro Fonteles, presidente da UAP e militante da UNE, também ressaltou a importância da parceria com a Seduc: “A gente reconhece o objetivo do Governo do Estado em criar relações com o movimento estudantil, para que possamos fazer em conjunto o aprofundamento das transformações educacionais no nosso Estado”.

22 comentários:

Miguel Taurino disse...

É muito triste ver a que ponto chegaram essas lideranças estudantis, verdadeiros subservientes. Não sabem os motivos das 03 greves na rede estadual de ensino. Tudo se resume à falta de qualidade e valorização, coisas que passam ao largo na cabeça da governadora e de seus conselheiros burguses.

Miguel Taurino

Anônimo disse...

vcs são a vergonha da classe estudantil fala sério!

luca disse...

tem gente nesse grupo que nem estudante é por favor me poupe tá.

luluca disse...

na minha opinião quando se fala de educação refere-se ao espaço fisico da escola,todos os trabalhadores da educação, os alunos e a merenda escolar que é servida.e vcs falarem que são contra a greve. sai pra lá manés.

Anônimo disse...

Triste é quem faz greve política para tentar eleger Edmilson, e não estão nem ai para a melhoria do ensino...

Carlos Cruz.

Anônimo disse...

O Psol tem tesão por Greve, não sabe fazer outra coisa. não tem resposta para governar o Estado.

Mirinho

Anônimo disse...

Na verdade essa turma não está nem ai para os alunos, que se lixe se o semestre for prejudicado, que se lixe a comunidade, eles só pensam naquilo, vão trabalhar..

Vanda Simões. mãe de aluno

Blog do Joclau disse...

Parabéns pela iniciativa!!Diálago e respeito mútuo é muito importante!! Também acho essa greve política, para desestabilizar o governo Ana, parece que o PSOL quer a volta do Jatene...mas cala-te boca!!! Sou suspeito pra falar ..Sou Lulista, Cultista e Governista...e acima de tudo Petista!!

Anônimo disse...

Temos que ver os verdadeiros motivos de tudo antes, pois vamos cair nos erros históricos da esquerda Brasileira e mundial, se ficarmos nesse confronto diário, vejo claramente os erros e avanços do meu governo, mais fica complicado quando o motivo é para ganhar à mídia e se expor para tentar ter votos na sociedade nas eleições que se aproximam, outra coisa e tentar debater com quem quer debater, pois o governo demonstrou amadurecimento e recebeu quem quis ser recebido e mostrou suas propostas . A greve é um direito do trabalhador + temos q olhar como um todo não só por alguns meses como vamos repor o q foi perdido...

Raoni Raiol

Secretário da JPT Ananindeua.

Secretário de Comunicações da JPT estadual.

Miguel Taurino disse...

Aos que não sabiam, que fiquem sabendo!!

O Pará tem quase 700 mil analfabetos, o pior ensino médio do Brasil e os professores recebem a menor hora aula de todo o país. As escolas estão caindo aos pedaços e as reformas, quando ocorrem, são intermináveis. A violência entre jovens cresceu 195% nos últimos dez anos e atinge alunos e trabalhadores em educação dentro e fora das escolas. Essa é a verdade que a propaganda de Ana Júlia tenta esconder.

O sindicato dos trabalhadores em educação vem travando ao longo de sua história uma luta com o governo do estado para aprovarmos um PCCR que abranja todos os trabalhadores da Educação. No entanto,a proposta de PCCR do governo exclui mais de 14 mil funcionários, numa clara tentativa de dividir a categoria.

Nós, trabalhadores em educação da rede pública estadual, estamos em greve desde o último dia 07/05 por um PCCR digno, que abranja todos os servidores vinculados à SEDUC e que assegure direitos e salários dignos a todos. Não podemos admitir que educadores concursados desempenhem a mesma função e não possuam equiparação salarial pela sua formação.

A proposta de Ana Júlia no seu artigo 45 não assegura as aulas suplementares e rebaixa a progressão horizontal. O índice estabelecido pelo Estatuto do Magistério, que hoje é de 3,5% a cada 02 anos, passaria para 0,5% a cada 03 anos, sendo vinculado a uma avaliação de desempenho obscura que dentre outras coisas não leva em consideração as condições de trabalho além de depender de uma suposta disponibilidade orçamentária.

É hora de unificarmos nossa luta e frearmos a insanidade desse governo que insiste em excluir mais de 14 mil funcionários. Conclamamos todos aqueles que são sensíveis com esta causa a fortalecer nossa luta.

Simao Bolivar disse...

ora companheiro miguel reconhecemos sim a greve como parte do processo de reenvidincação de uma educação de qualidade em nosso estado,porem vale aki resaltar, a forma equivocada de como a greve vem sendo construida,sem a partipação dos atores que compoe o contexto escolar, nao ha o dialogo entre os professores e os alunos que sao os mais prejudicados com essa situação, realmente fico mais fustrado ainda em ver que essas ditas lideranças estudantis que vc tanto desmerece e suas atitudes perante tal situação nada mais e um reflexo da inexistencia do dialago e da compreensao da importancia dos estudantes nos debates que norteiam a educação hoje.

Simao Bolivar
Militante Estudantil

Miguel Taurino disse...

Caro Simão, o debate tem acontecido sim e os estudantes estão participando. A comunidade escolar está ciente do que vem acontecendo ao longo dos três anos do governo Ana Júlia e sabe exatamente o porquê da greve, exceto os que preferem continuar com uma trave nos olhos, ou por serem vinculados ao governo (caso de algumas das referidas lideranças)ou por serem neo pelegos. E se você quiser ver mais de perto comece passar nas escolas e procure conversar com os estudantes e verá o quanto estão insatisfeitos com o descaso do atual governo com a educação. O governo prefere alugar prédios, pagando valores altíssimos e assim beneficiando apadrinhados a construir e reformar escolas. Em uma das esolas em que trabalho é um absurdo existir uma área enorme totalmente ociosa, porque o governo não tem interesse de revitalizar tal espaço e construir dependências que possam dar condições de estimular os alunos a permanecerem mais tempo no espaço escolar. Só para ilustrar, nessa mesma escola o governo acha melhor pagar uma terceirizada para fazer a roçagem, que custa R$ 9.800,00 / mês que construir novas salas ou novas dependências. Como você pode ver, são alguns exemplos do que acontece sem falar dos projetos "meia-boca" do governo federal que são oferecidos à comunidade sem qualidade e valorização, pois os valores atribuídos para o desenvolvimento dos cursos são insignificantes.

Companheiro Raoni, tentamos o diálogo até onde deu, entretanto a proposta do governo se traduz em perda salarial, portanto em desvalorização. Queremos o debate e aceitamos negociar, quem tem sido intrasigente é o governo, que com essa prática não tem nada de popular!!

Anônimo disse...

Esse é o triste retrato do aparelhamento das entidades estudantis. Felizmente esse comportamento das lideranças não reproduz a totalidade do pensamento da maioria dos estudantes da rede estadual. Portanto, todo apoio e solidariedade aos trabalhadpres da educação.

Anônimo disse...

Infelizmente esse movimento estudantil é muito fraco! Estamos circundados por diversas irregularidades, injustiças, descasos e essa juventude deveria estar com toda a fúria para combater tais intempéries. Não podemos ficar eternamente com os olhos vendados ou simplesmente olhar somente para o nosso umbigo, o ato de falar é bastante simplório, entretanto, colocar em prática, agir, gastar energia de fato é árduo! O egocentrismo é tão forte que as pessoas não conseguem pensar em todas as partes da sociedade, somente em seus interesses, dane-se o outro, mesmo utilizando discursos mais floridos possíveis. A comunidade escolar é só um item entre vários e vários com os mesmos problemas! E os nossos olhos só alcançam essas escolas citadinas, não temos noção da situação das escolas nos interiores,como nas ilhas, e que cai em contradição com a propaganda belíssima do Governo!O movimento estudantil tem que se movimentar!!Fazer barulho! Ir para as ruas! Tem que se unir a todas as categorias, inclusive aos professores, à comunidade escolar! Tem que engrossar a massa, é aí que vamos ver se esse movimento funciona mesmo.Quanto ao vestibular, com ou sem greve os alunos já são prejudicados, pois o ensino é deficiente, daí mais um motivo para exigir da nossa querida Governadora uma educação de qualidade. A greve é um direito do trabalhador e sou a favor de que todas as categorias juntem-se para exigir os seus direitos, gritem diante de qualquer irregularidade e ajam contra qualquer tipo de exploração.

Maná-visionária de uma sociedade justa.

Anônimo disse...

Caro Miguel... concordo com vc em ideias e pensamentos.
Parabéns pelo esclarecimento a quem , mesmo petista e participando dos eventos estudantis e dos organismos da juventude, por incrivel que pareça, ainda não conseguiram entender Politicamente a POLITICA.

Wellyn Nascimento disse...

A Lei 7.783 de 28 de junho de 1989 diz em seu artigo 1º que "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender."Isto posto, todo trabalhador tem direito a greve, e principalmente o professor, que infelizmente nunca teve o reconhecimento que lhe é devido. Todavia, devemos atentar para o fato de que há pessoas subvertendo este movimento com interesses escusos.O governo Ana avançou na educação?Sim, o suficiente?Ainda não. Não podemos ser tolos e deixar que a emoção fale mais alto que á razão. Dialógo é a solução,e no caso em questão, seria ótimo para o nosso Estado se os dois atores principais cedessem!

bruno calheiros disse...

esse miguel taurini e tucano ou oq? ele parece ser tucano com esse discursosinho de direita burguesa!!!

Anônimo disse...

Taí, tô a fim de um diálogo com a Wellym nascimento, quem sabe as duas partes cedem...

Anônimo disse...

Compartilho com as idéias do meu amigo e companheiro de luta, Miguel Taurino.
O descaso do poder público com todos os seguimentos que fazem parte da Educação deste Estado, é no mínimo, lamentável.
O sentimento de nós professoras e Professores da educação é de REVOLTA E INDIGNAÇÃO!!
Como diria Nelson Mandela: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)
Professora: Kelvia Romano.

Roque Santos disse...

É importante conhecer o real motivo da greve ...
Para isso é preciso participar do movimento, das assembléias e ai sim opinar ...
Não opinar para agradar os diregentes do governo e sim ser coerente nas suas opiniões ...

Roque Santos

Anônimo disse...

foram esse mesmos caras que invadiram o gabinete do ex-reitor Alexa da UFPA pelo fato de que esse queria construir alojamento para estudnates no campus do guamá e essas lideranças queriam, como aconteceu, que fosse auditório de luxo. Ainda hoje encontrei um bando deles fazendo campanha para que uma docente fosse eleita para um cargo e deixasse de ensinar, posto que, essa é melhor fora da sala de aula.

Miguel Taurino disse...

Caro Bruno, seu posicionamento realmente é lamentável, além de neo pelego não entende nada mesmo de concepção político-partidária!!