Via site JOTA por Mariana Larrubia
Aprovado em primeiro lugar, Lucas Marques Vilela conta que estudou a fundo o edital e usou a técnica Pomodoro para se preparar
O engenheiro aeroespacial Lucas Marques Vilela errou apenas uma de 120 perguntas objetivas e foi o primeiro colocado no concurso para técnico federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Em entrevista ao JOTA, Lucas relata que a preparação focada no edital e um pouco de sorte foram decisivos para alcançar o primeiro lugar no certame destinado a preencher 40 vagas para o cargo de remuneração inicial de R$ 15.128,26. A prova do Cebraspe utiliza uma metodologia em que erros anulam acertos na prova objetiva. As questões são divididas em objetivas e discursivas, ambas com caráter eliminatório e classificatório. Vilela errou apenas uma das 120 questões objetivas de acordo com o gabarito definitivo, e com isso obteve 118 pontos de 120 possíveis nas perguntas objetivas.
Vilela conta que para se preparar utilizou a técnica Pomodoro, que consiste na contagem de 25 minutos de estudos e cinco de descanso. Quando fazia quatro sessões de estudos, tinha um descanso maior de 15. Ele estudava com metas semanais de 40 horas, e seguia com afinco o planejamento do cursinho que participava.
A sorte, ele diz, fez diferença pelo fato de metade das questões anuladas pela banca terem sido justamente aquelas que ele tinha errado. Vilela é nascido e criado em Brasília e formado pela Universidade Federal de Brasília (UNB) em Engenharia Aeroespacial. Ele já prestou 13 concursos em cerca de dois anos, incluindo Banco do Brasil, Receita Federal, Câmara dos Deputados, STJ entre outros. O concurso do TCU foi o primeiro para o qual passou nas vagas imediatas.
Antes de ser aprovado no TCU, Lucas já havia sido aprovado em cadastro reserva em concurso para da Agência Nacional de Mineração (ANM). Atualmente, Lucas se dedica apenas aos estudos, e afirma que pretende continuar estudando para a área de controle, para só então "aposentar as canetas".
Leia a entrevista com Lucas Marques Vilela na íntegra
Com a sua formação em Engenharia Aeroespacial, o que te motivou a mudar de rumo e começar a prestar concursos?
Depois que eu me formei, participei de um processo seletivo da Embraer para o mestrado profissionalizante, mas eu fui reprovado. Meu pai sugeriu que eu fizesse concurso por conta da questão do salário e estabilidade. Como é uma área mais difícil, a engenharia espacial, eu achei que o concurso seria uma boa ideia realmente.
No momento em que você começou a prestar concurso, você planejava concorrer ao cargo de técnico federal de controle externo do Tribunal de Contas da União?
Inicialmente, eu tinha entrado numa turma de curso presencial, que era mais voltada para concursos administrativos. Quando eu terminei essa turma, depois de um ano, mais ou menos, eu entrei em outra que era voltada para concursos de fiscal e controle, e comecei a focar mais nessas áreas.
Do seu ponto de vista, o que fez diferença na sua preparação para esse concurso em específico? O que foi essencial para alcançar o primeiro lugar?
Nesse concurso, a principal diferença para os outros concursos que eu fiz é que antes eu não focava no edital, eu preferia dar prioridade para as matérias que eu estava vendo no cursinho. Então eu acabava fazendo as provas mais como um teste do que eu estava aprendendo, para as matérias que eu já tinha visto, e para testar em um ambiente de prova também. Leia mais
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