Em seu Editorial de hoje (19/10/09), o jornal O Liberal do Pará, deve ficar na memória do PIG (Partido da Imprensa Golpista) pois o Jornal dos Maioronas -- que tem na família um Bad Boy, que espancou o Jornalista Lucio Flavio Pinto, em plena luz do dia, e teve repercussão internacional, fato relatados na grande imprensa-- resolveu ser mais golpista que a UDR. Deve ter um troféu para isso, a disputa está boa.
Em um dos trechos da peça golpista o Editorial cita ”Aliás, o próprio MST é a manifestação de um crime, eis que clandestino” só faltou falar comunistas, terroristas, como cunhavam a imprensa golpista de 1964.
O que esperar de um Jornal que tem entre um dos seus colunistas políticos o Coronel Jarbas Passarinho, aquele que mandou tudo “ás favas” e defendeu o AI-5. O editorial cita a pesquisa pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura), presidida pela “Secadora” do Pará Kátia Abreu, pesquisa que está mais para uma peça de ficção de consumo interno dos latifundiários. Ora, essa história de criminalizar o MST é velha, a elite no Brasil não suporta ver trabalhadores lutando pelo direito à terra. Lembramos que a Reforma Agrária no Brasil está atrasada há 200 anos, o nível de criminalidade que assola o Brasil tem raízes profundas na falta de distribuição de renda, falta de emprego, fome, miséria e outras mazelas do sistema capitalista. Essa perseguição insana aos movimentos sociais que lutam pela terra no Brasil é antiga, vide a ligas camponesas em 1964 e hoje o MST.
“Ruim com eles, pior sem eles”, o papel que o MST cumpre hoje é essencial para combater a criminalidade, reunir trabalhadores despossuídos para conquistar sua dignidade, com um pedaço de terra para morar e plantar e viver, é uma forma social de combater a criminalidade, “ se você plantar miséria, você e seus filhos vão ser engolidos pelos miseráveis”! A reforma agrária, a distribuição de renda e as políticas sociais são instrumentos para combater a violência, não peças factóides como é esse Editorial “ MST contra o Mundo”.
Em um dos trechos da peça golpista o Editorial cita ”Aliás, o próprio MST é a manifestação de um crime, eis que clandestino” só faltou falar comunistas, terroristas, como cunhavam a imprensa golpista de 1964.
O que esperar de um Jornal que tem entre um dos seus colunistas políticos o Coronel Jarbas Passarinho, aquele que mandou tudo “ás favas” e defendeu o AI-5. O editorial cita a pesquisa pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura), presidida pela “Secadora” do Pará Kátia Abreu, pesquisa que está mais para uma peça de ficção de consumo interno dos latifundiários. Ora, essa história de criminalizar o MST é velha, a elite no Brasil não suporta ver trabalhadores lutando pelo direito à terra. Lembramos que a Reforma Agrária no Brasil está atrasada há 200 anos, o nível de criminalidade que assola o Brasil tem raízes profundas na falta de distribuição de renda, falta de emprego, fome, miséria e outras mazelas do sistema capitalista. Essa perseguição insana aos movimentos sociais que lutam pela terra no Brasil é antiga, vide a ligas camponesas em 1964 e hoje o MST.
“Ruim com eles, pior sem eles”, o papel que o MST cumpre hoje é essencial para combater a criminalidade, reunir trabalhadores despossuídos para conquistar sua dignidade, com um pedaço de terra para morar e plantar e viver, é uma forma social de combater a criminalidade, “ se você plantar miséria, você e seus filhos vão ser engolidos pelos miseráveis”! A reforma agrária, a distribuição de renda e as políticas sociais são instrumentos para combater a violência, não peças factóides como é esse Editorial “ MST contra o Mundo”.
Um comentário:
CARO BAIANO
O editorial do jornal “O liberal” explicita os interesses de classe, que ele defende, denota um esforço concentrado, uma campanha orquestrada para criminalizar os movimentos sociais e revela certo saudosismo do período militar.
A defesa intransigente da repressão aos movimentos sociais sob o pretexto de preservar o Estado de direito repete a velha cantilena dos setores conservadores da sociedade, que remonta a política oligárquica da república velha. Porém, esse posicionamento não deve ser interpretado como uma coisa isolada, uma voz sem eco, faz parte de uma campanha sistemática para criminalizar os movimentos sociais que atuam no campo.
A crítica velada ao MST não traz nada de novo nem de surpreendente, somente denota um posicionamento de classe, a burguesia agrária. Afinal de contas, essa crítica é feita com freqüência pela bancada ruralista no congresso, a própria senadora da CNA (comissão nacional de agricultura), pertencente a UDR, Kátia Abreu (DEM) não esconde ser legítima representante dos interesses do latifúndio. Surpresa seria se essa bancada e setores conservadores da mídia se posicionassem contra a grilagem de terra, ou o trabalho escravo ou a favor da MP 348/2000, que prevê a desapropriação pra fins de reforma agrária, de propriedade rural, em que for identificado o uso de mão de obra escrava.
Esses setores inclusive já tiveram o disparate de defender a intervenção do Exército para cumprir mandato de reintegração de posse, numa clara demonstração de saudosismo do período em que os Democratas, ex-Arena, sustentavam a ditadura militar, apoiavam a repressão em troca do atendimento de suas demandas pelos milicos de plantão.
Portanto, a justiça e a paz no campo numa sociedade democrática não se fazem tratando questão social como questão de polícia, com criminalização e com repressão aos movimentos sociais, como querem os ruralistas e a mídia conservadora, mas com o combate à grilagem, com a reforma agrária e a democratização do acesso à terra.
TOCO
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