A onda conservadora está crescendo no Pará, os ruralistas comandados pela UDR querem criar um clima de desestabilização do governo Ana Júlia.
A pressão para incriminar o MST deve ser acompanhada de perto pela sociedade, está na hora da justiça do Pará julgar os processos de grilagem (que há anos dormem no tribunal) e que estão manchados de muito sangue de trabalhadores rurais, religiosos, advogados e militantes das causas sociais. O delegado da Policia do Interior, Miguel Cunha, falou para o blog da Perereca que não há laudo conclusivo acusando o MST pelos incêndios na fazenda Maria Bonita, desmentindo a FAEPA que afirmar que há.
A governadora Ana Júlia, em entrevista ao Liberal (7/11), alerta para a insatisfação de empresários rurais com o recadastramento rural feito pelo Estado e que está apontando os ricos que invadem terras para usar para enriquecimento pessoal. Afirma a governadora que a UDR não tem moral para cobrar nada. “Eles sempre se serviram do Estado”!
Aqui no Pará é preciso que o Governo do Estado e a Policia Federal monitorem essas entidades de ruralistas.
Um comentário:
Essa é a hora do governo Ana Júlia tomar posição clara perante a opinião pública, e não ficar desputando com os tucanos pra ver quem cumpriu mais ordem judical, fazendo um discurso que rende mais voto.
E tomar posição a favor dos trabalhadores significa libetar os presos políticos, colocar a tv cultura para se contrapor à campanha orquestrada na mídia burguesa para desgastar a imagem e criminalizar o MST, criar um forum de luta contra a grilagem de terras e usar o aparelho repressivo para desarmar o braço do latifúndio, a UDR.
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