sábado, 6 de junho de 2015

Central Sindical realiza Congresso e se consolida como a maior organização de esquerda ao governo Dilma




Acontece neste final de semana em Sumaré (SP) o Congresso da CSP Conlutas, ligada ao PSTU e outras  organizações de esquerda. O Congresso debate linhas políticas para os trabalhadores que lutam pelos seus direitos. A Central vem organizando "Dia Nacional  de Lutas e Paralisações" contra as políticas do Governo Dilma. Umas das bandeiras da CSP Conlutas é realizar  uma Greve Geral  no Brasil contra as políticas adotadas pelo governo Dilma/Levi que vem tirando direitos dos trabalhadores (Ajuste fiscal e terceirizações). Segundo a Folha de São Paulo a CSP Conlutas foi a Central que mais cresceu no Brasil. AD

Via site da CSP Conlutas

Plenária aprova resoluções sobre conjunturas internacional e nacional, e opressões

Resultado de plenárias e assembleias regionais que percorreram todo o país e se transformaram em 88 resoluções, aconteceu na tarde da última sexta-feira (05/06) a plenária deliberativa sobre as conjunturas internacional e nacional do 2º Congresso da CSP-Conlutas. Também foram votadas as resoluções relacionadas aos temas de opressões e juventude.
Discutidas nos grupos no primeiro dia e votadas na plenária do segundo e terceiro dias,a partir desta plenária, a preparação política da Central para o próximo período passa a ser apoiada em elaborações aprovadas neste Congresso.
No plano nacional, por exemplo, a Central reafirma a análise de que está em curso um processo histórico de ruptura da classe trabalhadora com o governo Dilma e o PT. Diante da enorme contradição entre as promessas eleitorais e a política do governo federal, que tem sido de duro ataque aos direitos do povo brasileiro, os trabalhadores vão à luta e abre-se um momento especial e histórico na disputa da direção do movimento de massas.
A partir desta conclusão, uma das tarefas da Central e suas organizações é romper a falsa polarização política entre PSDB e PT, uma vez que ambos governam para os ricos e poderosos. É isso o que explica, por exemplo, os ajustes fiscais em plano federal, mas também nas esferas estaduais como são os casos de São Paulo e Paraná.
Neste sentido, como ação prática foi novamente colocada na ordem do dia a construção de uma greve geral. Para isso, segue válida e necessária a política de unidade e exigência com as demais centrais para que enfrentem a retirada de direitos através da luta direta das massas.
No plano internacional, intimamente conectado com a situação pela qual atravessa o país, destacou-se que nesses setes anos (desde a “bolha imobiliária” de 2008) a Europa e até mesmo os EUA têm tido como principal política atacar os direitos e as condições de vida dos trabalhadores.
Entretanto, com um elemento muito positivo: a classe trabalhadora, tendo como exemplos expressivos os povos da Grécia, Portugal e Espanha, não apenas nunca deixou de lutar, como deu um salto de qualidade nos enfrentamentos com os planos de austeridade.
Fruto da crise que cai nas costas dos explorados e oprimidos, as políticas anti-imigração dos governos imperialistas precisam ter uma resposta da classe, pois a luta contra essas medidas é inseparável da luta dos demais trabalhadores. Neste sentido, a CSP-Conlutas dedicará atenção especial a este tema.
Um dos destaques do tema internacional foi a aprovação, por ampla maioria e grande entusiasmo, da resolução pela retirada das tropas da ONU do Haiti, sob a bandeira do ‘Fora, Minustah!’. Isso porque a proposta de texto foi feita pela União Social dos Imigrantes Haitiano (USIH), entidade que a CSP-Conlutas vem ajudando a se consolidar no Brasil – um dos principais países escolhidos como refúgio pelos haitianos.
Uma ação prática importante para fortalecer o internacionalismo da central é avançar no processo de construção da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas – iniciativa que desde 2013 tem envolvido nossa central, aliada à CGT do estado espanhol e à central sindical francesa Solidaires, num esforço com mais sessenta organizações, sindicatos, tendências e agrupamentos sindicais para se constituir uma alternativa de direção internacional para a classe.
Em meio a algumas polêmicas, o que rendeu diversas intervenções, tivemos dois temas (mulheres e LGBTs) nos quais as resoluções não precisaram ser defendidas pelos proponentes, pois houve acordo em incorporar todas as propostas. A decisão foi aclamada pelos delegados e observadores presentes, reafirmando a luta contra o machismo, racismo e homofobia como um dos pilares da Central.
Por conta das discussões alongadas, o que estendeu o horário da plenária, a votação das incorporações sugeridas pelos grupos foi realizada na manhã de sábado (06/06). Os acréscimos e supressões foram aprovados em bloco e por tema.

Nenhum comentário: