Por Redação AnanindeuaDebates
A Câmara Municipal de Ananindeua instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um contrato firmado entre o antigo Demutran (atual Semutran) e uma empresa particular responsável pelo reboque e guarda de veículos no município.
O contrato, datado de 2013, foi executado durante a gestão do ex-prefeito Manoel Pioneiro e vigorou entre 2013 e 2021, período que ficou conhecido pela população como a “Máfia do Reboque”.
Moradores relatam que, durante esses anos, blitz eram realizadas com frequência em diversos pontos da cidade, resultando na apreensão de veículos e no envio dos mesmos para o pátio de uma empresa privada — que teria faturado milhões com o serviço.
A criação da CPI foi aprovada por unanimidade em sessão realizada no dia 26 de agosto de 2025. O grupo de vereadores será responsável por apurar a destinação dos recursos financeiros e os atos administrativos ligados ao Contrato Administrativo nº 001/2011/DEMUTRAN/PMA.
Com as investigações, a expectativa é de que a população finalmente descubra como o sistema operava e quem lucrou com o esquema que, segundo motoristas, gerou prejuízos e revolta durante quase uma década. “A população quer transparência e justiça. Chegou a hora de esclarecer o que realmente acontecia nos bastidores do reboque em Ananindeua”, declarou um dos vereadores membros da CPI.
 

 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário